
O presidente do Senado, José Sarney, disse estar "perplexo" com a notícia. Ele afirmou que essa proposição não existe e que, caso existisse, seria "uma insensatez".
- Não se está criando cargo algum - declarou Sarney.
O senador Papaléo Paes (PSDB-AP) também ressaltou que não houve qualquer decisão com esse objetivo.
- Não consta a criação de nenhum cargo, o que seria um desastre para a instituição - reiterou ele.
Suplicy, ao criticar a eventual substituição dos chefes de gabinete, defendeu a manutenção de funcionários de carreira nesses cargos, "pois eles funcionam como verdadeiras âncoras da integridade administrativa do Senado". O líder do DEM, José Agripino (RN), concordou com Suplicy, argumentando que "os atuais chefes, que pertencem ao quadro do Senado, são muito bem qualificados e conhecem muito bem a Casa".
Osmar Dias (PDT-PR) disse que a criação de novos cargos comissionados "iria contra a necessidade de reduzir os custos da Casa". E o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), que também apoiou Suplicy, disse que "ou o Senado muda ou o Senado acaba".
Em seguida, José Nery (PSOL-PA) solicitou uma reunião com os líderes partidários no Senado, para discussão da proposta de reforma administrativa apresentada pela Fundação Getúlio Vargas. Já Renato Casagrande lembrou que o 1º secretário, senador Heráclito Fortes (DEM-PI), e o diretor-geral do Senado, Haroldo Tajra, devem prestar esclarecimentos sobre as medidas relativas à reforma na próxima semana, durante reunião na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA). Casagrande é o presidente dessa comissão.
Da Redação / Agência Senado
http://www.senado.gov.br/agencia/verNoticia.aspx?codNoticia=96665&codAplicativo=2
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