Greve nos Correios tem a adesão de quase todo o país

Greve nos Correios tem a adesão de quase todo o país, mas governo está otimista com negociação

Mônica Tavares
BRASÍLIA - A greve dos Correios, que começou à meia-noite de terça-feira, teve adesão quase total no país. Dos 35 sindicatos da categoria, 33 aderiram ao
movimento decidido na noite de ontem . Ficaram fora somente o de Roraima, que deverá se reunir na tarde desta quarta-feira, e o de Uberaba, que ainda não informou a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect).
Os Correios contam atualmente com 109 mil empregados, dos quais 56 mil são carteiros.
O diretor de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e Similares do Rio de Janeiro, Marcos Santaguida, estima que 70% a 75% dos 14 mil funcionários estejam em greve, segundo o G1 . Uma nova assembleia está marcada para a tarde.
Procurada pelo G1, a assessoria de comunicação dos Correios informou que as agências funcionam entre 9h e 17h e normalmente não fecham mesmo em caso de greve.
O ministro das Comunicações, Hélio Costa, e o presidente dos Correios, Carlos Henrique Custódio, demonstraram bastante otimismo na manhã desta quarta-feira, em relação as negociações com os trabalhadores em greve. Segundo Costa, deverá ser realizada uma reunião com um diretor do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Dest), do Ministério do Planejamento.
- A proposta é de um aumento válido por dois anos, este ano e no ano que vem, mais pagamento de abono que será no ano que vem e no próximo. Talvez resolva a questão - disse o ministro.
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