Partilha do pré-sal beneficia 141 cidades
Um terço do orçamento de São Sebastião, no litoral norte de SP, depende exclusivamente dos recursos pagos pelo uso do porto com operações de embarque e desembarque de petróleo.
Os cerca R$ 50 milhões anuais que a prefeitura afirma gastar em saúde, educação e preservação do ambiente estão assegurados graças a uma emenda aprovada pelo Senado que deve passar sem dificuldades pela Câmara na próxima semana, quando os deputados planejam votar o projeto que define regras do pré-sal, informa Fernanda Odilla em reportagem na Folha deste sábado (a íntegra está disponível para assinantes do UOL e do jornal).
A Folha apurou que São Sebastião é um dos 141 "privilegiados" do pré-sal --municípios que escaparam da partilha de seus recursos com Estados e municípios que não produzem nem são afetados pela exploração.
Ao preservar a receita desses polos da divisão igualitária dos royalties, o Senado lhes garantiu a fatia de 7,5% dos recursos.
Entre eles, estão 20 municípios do Rio Grande do Sul, Estado de origem dos autores da emenda, o deputado Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) e o senador Pedro Simon (PMDB-RS). Também terão a receita assegurada 11 cidades do Rio de Janeiro e dez de São Paulo, entre elas Bertioga, Caraguatatuba e Ilhabela, todas no litoral norte paulista. O Estado com maior número de beneficiados, por conta de suas instalações e refinarias, é o Pará, com 34.
Nem todos, contudo, recebem royalties mensais. Os repasses são feitos só quando há operação, e o rateio depende do porte e da proximidade das instalações.
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/757580-partilha-do-pre-sal-beneficia-141-cidades.shtml
segunda-feira, 28 de junho de 2010
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Documento "secreto" mostra falhas graves no atendimento do SUS no Estado de SP
Documento "secreto" mostra falhas graves no atendimento do SUS no Estado de SP
Mantida em sigilo da opinião pública há três meses, uma pesquisa realizada pela Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo com os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) aponta problemas crônicos no atendimento aos pacientes nos hospitais paulistas, carências que fazem a espera por exames chegar a até seis meses, por exemplo, falhas nos procedimentos de parto e falta de vacinas em pontos de atendimento, para o estranhamento da própria secretaria.
Chamado “Pesquisa de Satisfação dos Usuários do SUS-SP”, o relatório obtido com exclusividade pelo UOL Notícias foi produzido com base em 350 mil respostas obtidas após o envio de cartas (veja abaixo) ou em telefonemas aos cidadãos atendidos em 2009 nas mais de 630 unidades que funcionam com recursos do SUS.
Espera por procedimentos chega a seis meses; gestantes não recebem anestesia
Entre os dados tabulados, destacam-se estatísticas alarmantes, como indicam especialistas ouvidos pelo UOL Notícias. Cerca de 30% dos entrevistados afirmaram, por exemplo, que demoraram até seis meses para fazer um procedimento de alta complexidade, como quimioterapia, hemodiálise ou cateterismo. Tais procedimentos, no caso de um paciente com razoável situação financeira, são feitos em instituições particulares imediatamente ou em poucos dias, com possibilidade de agendamento.
Outra conclusão do levantamento aponta que apenas 24% das grávidas que enfrentaram o trabalho de parto pelo SUS receberam anestesia raquidiana ou peridural, procedimentos que aliviam o sofrimento e que são considerados padrão às pacientes. A pesquisa mostra ainda que 14% tiveram seus filhos tomando apenas um “banho morno” para aliviar a dor (o levantamento não especifica o tipo de parto, natural ou cesárea). Veja a seguir a conclusão do relatório, de que há falhas nesse quesito:
Falta de vacina contradiz registros oficiais
A vacinação foi outro destaque negativo marcante na pesquisa. Cerca de 30% dos pais relataram falta de vacinas na unidade, “sempre”. Como alerta o próprio diagnóstico oficial, “esta resposta foi surpreendente, uma vez que no período da pesquisa não há registro de falta ou redução no estoque de vacinas do sistema público”.
Além disso, como mostram os dados tabulados pelo governo, 18,9% dos pais disseram que seus filhos não tomaram nenhuma vacina ao nascer, indo contra as normas do Programa de Imunização do Estado de São Paulo, que prevê pelo menos a oferta de vacinas contra a tuberculose. Como indica o levantamento, “trata-se de perda de oportunidade e falha no programa, demonstrando necessidade de reorientar e avaliar as maternidades”.
"Quadro é grave"
O UOL Notícias ouviu seis especialistas com experiência em atendimento médico e na análise da gestão pública da saúde para comentar os dados, a que somente tiveram acesso por meio desta reportagem. Todos foram unânimes em afirmar que o quadro é “grave”, apesar de alguns terem pedido para não serem identificados.
Paulo Eduardo Elias, professor de medicina preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), afirma que os dados apenas confirmam que o sistema de saúde em São Paulo não dá a atenção devida aos pacientes. “Como mostram as informações sobre os procedimentos de parto, fica claro que o governo deixa as pessoas terem dor. É um problema grave. Não se importa muito com isso”, argumenta.
Para Álvaro Escrivão Júnior, professor e especialista em gestão hospitalar da Fundação Getúlio Vargas, a pesquisa revela a falta de recursos para o setor. “Quando se tem um sistema universal, que atende a todos, precisa ter dinheiro para manter o funcionamento do sistema. A pessoa precisa fazer exames imediatamente, não depois de seis meses”, diz.
Transparência
As falhas observadas pela pesquisa no atendimento do sistema de saúde de São Paulo, no entanto, não chamam tanto a atenção dos acadêmicos quanto a tentativa de esconder o levantamento da opinião pública.
A reportagem do UOL Notícias, em ligações telefônicas praticamente semanais, cobra a divulgação do relatório desde o começo de março. Na ocasião, o governo promoveu um evento em que premiou os melhores hospitais do Estado, segundo conclusões tiradas desta mesma pesquisa. No entanto, não divulgou quais seriam os piores estabelecimentos.
No primeiro contato com a Secretaria da Saúde de São Paulo, no dia 4 de março, a reportagem solicitou a íntegra do levantamento. O pedido foi ignorado. Pelo menos cinco recados em nome do UOL Notícias foram deixados a um dos chefes da assessoria de imprensa da secretaria, Vanderlei França. Nunca houve retorno. Além disso, a reportagem tentou conseguir o relatório com pelo menos cinco membros do Conselho Estadual de Saúde, órgão consultivo da secretaria que, em tese, deveria ser informado de tudo o que acontece no sistema de saúde estadual.
Até a sexta-feira (18), todos os conselheiros relataram não ter conseguido acesso aos dados. Tomás Patrício Smith-Howard, representante da Associação Paulista de Medicina, chegou inclusive a protocolar um pedido formal tentando obter as informações. Já esperava havia mais de dois meses. “Temos total interesse em saber o conteúdo da pesquisa, inclusive para conseguirmos analisar o sistema de saúde. Essa é a nossa função”, diz ele, que ficou sabendo do resultado do levantamento via UOL Notícias.
Pouco antes do fechamento desta reportagem, a secretaria incluiu os dados no site oficial do governo, apenas às 20h, sem aviso. Em resposta oficial enviada dias antes ao UOL Notícias e assinada pelo secretário Luiz Roberto Barradas Barata, a própria secretaria afirmava:
Claudio Weber Abramo, presidente da Transparência Brasil, classificou a situação como “trágica”. Segundo ele, é um “absurdo” uma pesquisa financiada com dinheiro público não ser divulgada. “É típico de São Paulo. Os recursos neste Estado são incompatíveis com a obscuridade do governo.”
Esclarecimento
A Secretaria Estadual de Saúde, após a publicação da reportagem, divulgou uma nota de esclarecimento nesta segunda-feira (21) em que afirma que o relatório completo "foi disponibilizado na íntegra no site da Secretaria de Estado da Saúde e está à disposição dos usuários SUS de toda a população de São Paulo para conferência e análise desde 11 de março de 2010."
Tal afirmação, no entanto, contraria o posicionamento da própria assessoria de imprensa do órgão, que há três meses, mesmo solicitada, não envia tal documento para a reportagem - muito menos avisa que o relatório já estaria no ar no site da pasta. Alguns membros do Conselho Estadual de Saúde, aliás, só foram tomar conhecimento dos dados na última sexta-feira, informados pelo próprio UOL Notícias.
A nota diz ainda que "a anestesia (raqui ou peridual) nas costas é aplicada apenas em caso de partos cesarianos e em alguns poucos partos normais, quando indicado pelo médico assistente. Como a grande maioria dos partos realizados no SUS são normais foram aplicados procedimentos como anestesia local, analgésico e banho morno, massagem ou exercício, não sendo sempre necessária a utilização da anestesia peridural".
O órgão não comenta o fato de o próprio relatório afirmar que é necessária uma revisão dos procedimentos nesse quesito, classificado como "bastante falho".
Com relação a citação na matéria de falta de vacinas nas unidades de saúde, a secretaria esclarece que, com base nos dados do relatório, está entrando em contato com os municípios, responsável pelas unidades de vacinação, para descobrir se o problema é pontual ou há falha de distribuição em algumas localidades. Não há, segundo o órgão, informações no SUS de problemas recorrentes na distribuição de vacinas no Estado de São Paulo.
Em relação a demora para a realização do exame/procedimento de alta complexidade, a nota diz que "o relatório aponta que 96,6% dos usuários receberam o procedimento e que 63,8% dos usuários demoraram de 24 horas a 20 dias para receber o procedimento, sendo que 21,2% foram atendidos em 24 horas". Nenhum desses dados foi citado no texto da reportagem, que apenas aponta que, como indicam as tabelas, 29,3% dos pacientes demoram até 6 meses para serem atendidos.
A pasta esclarece ainda que "o objetivo da Pesquisa de Satisfação do Usuário do SUS é justamente mapear as dificuldades do SUS paulista e trabalhar para corrigi-los. É desta forma que a Secretaria de Estado da Saúde, em parceria com as secretarias municipais, está atuando."
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2010/06/21/documento-secreto-mostra-que-saude-em-sp-e-lenta-e-ignora-a-dor-dos-pacientes.jhtm
Mantida em sigilo da opinião pública há três meses, uma pesquisa realizada pela Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo com os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) aponta problemas crônicos no atendimento aos pacientes nos hospitais paulistas, carências que fazem a espera por exames chegar a até seis meses, por exemplo, falhas nos procedimentos de parto e falta de vacinas em pontos de atendimento, para o estranhamento da própria secretaria.
Chamado “Pesquisa de Satisfação dos Usuários do SUS-SP”, o relatório obtido com exclusividade pelo UOL Notícias foi produzido com base em 350 mil respostas obtidas após o envio de cartas (veja abaixo) ou em telefonemas aos cidadãos atendidos em 2009 nas mais de 630 unidades que funcionam com recursos do SUS.
Espera por procedimentos chega a seis meses; gestantes não recebem anestesia
Entre os dados tabulados, destacam-se estatísticas alarmantes, como indicam especialistas ouvidos pelo UOL Notícias. Cerca de 30% dos entrevistados afirmaram, por exemplo, que demoraram até seis meses para fazer um procedimento de alta complexidade, como quimioterapia, hemodiálise ou cateterismo. Tais procedimentos, no caso de um paciente com razoável situação financeira, são feitos em instituições particulares imediatamente ou em poucos dias, com possibilidade de agendamento.
Outra conclusão do levantamento aponta que apenas 24% das grávidas que enfrentaram o trabalho de parto pelo SUS receberam anestesia raquidiana ou peridural, procedimentos que aliviam o sofrimento e que são considerados padrão às pacientes. A pesquisa mostra ainda que 14% tiveram seus filhos tomando apenas um “banho morno” para aliviar a dor (o levantamento não especifica o tipo de parto, natural ou cesárea). Veja a seguir a conclusão do relatório, de que há falhas nesse quesito:
Falta de vacina contradiz registros oficiais
A vacinação foi outro destaque negativo marcante na pesquisa. Cerca de 30% dos pais relataram falta de vacinas na unidade, “sempre”. Como alerta o próprio diagnóstico oficial, “esta resposta foi surpreendente, uma vez que no período da pesquisa não há registro de falta ou redução no estoque de vacinas do sistema público”.
Além disso, como mostram os dados tabulados pelo governo, 18,9% dos pais disseram que seus filhos não tomaram nenhuma vacina ao nascer, indo contra as normas do Programa de Imunização do Estado de São Paulo, que prevê pelo menos a oferta de vacinas contra a tuberculose. Como indica o levantamento, “trata-se de perda de oportunidade e falha no programa, demonstrando necessidade de reorientar e avaliar as maternidades”.
"Quadro é grave"
O UOL Notícias ouviu seis especialistas com experiência em atendimento médico e na análise da gestão pública da saúde para comentar os dados, a que somente tiveram acesso por meio desta reportagem. Todos foram unânimes em afirmar que o quadro é “grave”, apesar de alguns terem pedido para não serem identificados.
Paulo Eduardo Elias, professor de medicina preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), afirma que os dados apenas confirmam que o sistema de saúde em São Paulo não dá a atenção devida aos pacientes. “Como mostram as informações sobre os procedimentos de parto, fica claro que o governo deixa as pessoas terem dor. É um problema grave. Não se importa muito com isso”, argumenta.
Para Álvaro Escrivão Júnior, professor e especialista em gestão hospitalar da Fundação Getúlio Vargas, a pesquisa revela a falta de recursos para o setor. “Quando se tem um sistema universal, que atende a todos, precisa ter dinheiro para manter o funcionamento do sistema. A pessoa precisa fazer exames imediatamente, não depois de seis meses”, diz.
Transparência
As falhas observadas pela pesquisa no atendimento do sistema de saúde de São Paulo, no entanto, não chamam tanto a atenção dos acadêmicos quanto a tentativa de esconder o levantamento da opinião pública.
A reportagem do UOL Notícias, em ligações telefônicas praticamente semanais, cobra a divulgação do relatório desde o começo de março. Na ocasião, o governo promoveu um evento em que premiou os melhores hospitais do Estado, segundo conclusões tiradas desta mesma pesquisa. No entanto, não divulgou quais seriam os piores estabelecimentos.
No primeiro contato com a Secretaria da Saúde de São Paulo, no dia 4 de março, a reportagem solicitou a íntegra do levantamento. O pedido foi ignorado. Pelo menos cinco recados em nome do UOL Notícias foram deixados a um dos chefes da assessoria de imprensa da secretaria, Vanderlei França. Nunca houve retorno. Além disso, a reportagem tentou conseguir o relatório com pelo menos cinco membros do Conselho Estadual de Saúde, órgão consultivo da secretaria que, em tese, deveria ser informado de tudo o que acontece no sistema de saúde estadual.
Até a sexta-feira (18), todos os conselheiros relataram não ter conseguido acesso aos dados. Tomás Patrício Smith-Howard, representante da Associação Paulista de Medicina, chegou inclusive a protocolar um pedido formal tentando obter as informações. Já esperava havia mais de dois meses. “Temos total interesse em saber o conteúdo da pesquisa, inclusive para conseguirmos analisar o sistema de saúde. Essa é a nossa função”, diz ele, que ficou sabendo do resultado do levantamento via UOL Notícias.
Pouco antes do fechamento desta reportagem, a secretaria incluiu os dados no site oficial do governo, apenas às 20h, sem aviso. Em resposta oficial enviada dias antes ao UOL Notícias e assinada pelo secretário Luiz Roberto Barradas Barata, a própria secretaria afirmava:
Claudio Weber Abramo, presidente da Transparência Brasil, classificou a situação como “trágica”. Segundo ele, é um “absurdo” uma pesquisa financiada com dinheiro público não ser divulgada. “É típico de São Paulo. Os recursos neste Estado são incompatíveis com a obscuridade do governo.”
Esclarecimento
A Secretaria Estadual de Saúde, após a publicação da reportagem, divulgou uma nota de esclarecimento nesta segunda-feira (21) em que afirma que o relatório completo "foi disponibilizado na íntegra no site da Secretaria de Estado da Saúde e está à disposição dos usuários SUS de toda a população de São Paulo para conferência e análise desde 11 de março de 2010."
Tal afirmação, no entanto, contraria o posicionamento da própria assessoria de imprensa do órgão, que há três meses, mesmo solicitada, não envia tal documento para a reportagem - muito menos avisa que o relatório já estaria no ar no site da pasta. Alguns membros do Conselho Estadual de Saúde, aliás, só foram tomar conhecimento dos dados na última sexta-feira, informados pelo próprio UOL Notícias.
A nota diz ainda que "a anestesia (raqui ou peridual) nas costas é aplicada apenas em caso de partos cesarianos e em alguns poucos partos normais, quando indicado pelo médico assistente. Como a grande maioria dos partos realizados no SUS são normais foram aplicados procedimentos como anestesia local, analgésico e banho morno, massagem ou exercício, não sendo sempre necessária a utilização da anestesia peridural".
O órgão não comenta o fato de o próprio relatório afirmar que é necessária uma revisão dos procedimentos nesse quesito, classificado como "bastante falho".
Com relação a citação na matéria de falta de vacinas nas unidades de saúde, a secretaria esclarece que, com base nos dados do relatório, está entrando em contato com os municípios, responsável pelas unidades de vacinação, para descobrir se o problema é pontual ou há falha de distribuição em algumas localidades. Não há, segundo o órgão, informações no SUS de problemas recorrentes na distribuição de vacinas no Estado de São Paulo.
Em relação a demora para a realização do exame/procedimento de alta complexidade, a nota diz que "o relatório aponta que 96,6% dos usuários receberam o procedimento e que 63,8% dos usuários demoraram de 24 horas a 20 dias para receber o procedimento, sendo que 21,2% foram atendidos em 24 horas". Nenhum desses dados foi citado no texto da reportagem, que apenas aponta que, como indicam as tabelas, 29,3% dos pacientes demoram até 6 meses para serem atendidos.
A pasta esclarece ainda que "o objetivo da Pesquisa de Satisfação do Usuário do SUS é justamente mapear as dificuldades do SUS paulista e trabalhar para corrigi-los. É desta forma que a Secretaria de Estado da Saúde, em parceria com as secretarias municipais, está atuando."
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2010/06/21/documento-secreto-mostra-que-saude-em-sp-e-lenta-e-ignora-a-dor-dos-pacientes.jhtm
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Pesquisa CNI/Ibope
Pesquisa CNI/Ibope: Dilma tem 40%, contra 35% de Serra
Pesquisa Ibope encomendada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) para a eleição presidencial, divulgada nesta quarta-feira (23) em Brasília, mostra a candidata Dilma Rousseff (PT) com 40% das intenções de voto, contra 35% do candidato José Serra (PSDB) e 9% da candidata Marina Silva (PV). Votos brancos e nulos somam 6%. Não responderam 10% dos entrevistados. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Esta é a primeira vez em que a candidata petista aparece à frente do tucano em uma pesquisa com uma diferença que ultrapassa a margem de erro. Na última pesquisa CNI/Ibope, divulgada em 17 de março, Serra aparecia com 38%, contra 33% de Dilma e 8% de Marina. Brancos e nulos somavam 12%; 8% não responderam.
Dilma aparece na frente também na simulação de 2º turno. A petista tem 45%, contra 38% de Serra. Brancos e nulos somam 8%, enquanto 9% não sabem ou não responderam.
Na simulação de 2º turno da pesquisa anterior, o tucano aparecia com 44%, contra 39% da petista. Brancos e nulos somavam 10%, e 7% não responderam.
Quando a simulação é feita entre Dilma e Marina, a petista aparece com 53%, contra 19% da presidenciável do PV. Brancos ou nulos representam 15%; 13% não sabem ou não responderam. Em 17 de março, a simulação de 2º turno entre Dilma e Marina dava 48% para a petista, 11% para a ex-ministra do Meio Ambiente, 22% de brancos e nulos e 12% que não responderam.
Já entre Serra e Marina, o tucano fica com 49%, contra 22% da candidata verde. Brancos ou nulos somam 16% e não sabem ou não responderam, 13%. A pesquisa anterior dava 55% para o candidato do PSDB, contra 17% da candidata do PV, 18% entre brancos e nulos e 9% que não responderam.
Na espontânea, Dilma tem 22%, Serra tem 16%, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparece com 9%, Marina tem 3% e o ex-governador mineiro Aécio Neves (PSDB) tem 1%. Brancos e nulos somam 7%, e 40% não sabem.
A última pesquisa que mediu a intenção de votos para os presidenciáveis, contratada pela Rede Globo e pelo jornal 'O Estado de São Paulo' e divulgada em 5 de junho, apontava Serra e Dilma empatados com 37%.
Conhecimento de Dilma
O levantamento CNI/Ibope identificou um aumento no conhecimento da candidata petista pelo eleitorado. Hoje, 73% sabem que Dilma Rousseff é apoiada pelo presidente Lula. Em março, o índice era de 58%.
Foram entrevistadas 2.002 pessoas entre os dias 19 e 21 de junho, em 140 municípios do país. O número de registro da pesquisa no TSE é 16292/2010.
Indecisos
O diretor de operações da CNI, Rafael Lucchesi, afirma que o elevado grau de indecisos demonstra que a disputa pelo eleitorado “ainda está em suas etapas iniciais, se aquecendo”, uma vez que, em março, 42 % dos entrevistados não sabiam em quem votar. No último levantamento, o índice teve uma leve redução e está em 40%.
http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/06/23/pesquisa-cniibope-dilma-tem-40-contra-35-de-serra.jhtm
Pesquisa Ibope encomendada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) para a eleição presidencial, divulgada nesta quarta-feira (23) em Brasília, mostra a candidata Dilma Rousseff (PT) com 40% das intenções de voto, contra 35% do candidato José Serra (PSDB) e 9% da candidata Marina Silva (PV). Votos brancos e nulos somam 6%. Não responderam 10% dos entrevistados. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Esta é a primeira vez em que a candidata petista aparece à frente do tucano em uma pesquisa com uma diferença que ultrapassa a margem de erro. Na última pesquisa CNI/Ibope, divulgada em 17 de março, Serra aparecia com 38%, contra 33% de Dilma e 8% de Marina. Brancos e nulos somavam 12%; 8% não responderam.
Dilma aparece na frente também na simulação de 2º turno. A petista tem 45%, contra 38% de Serra. Brancos e nulos somam 8%, enquanto 9% não sabem ou não responderam.
Na simulação de 2º turno da pesquisa anterior, o tucano aparecia com 44%, contra 39% da petista. Brancos e nulos somavam 10%, e 7% não responderam.
Quando a simulação é feita entre Dilma e Marina, a petista aparece com 53%, contra 19% da presidenciável do PV. Brancos ou nulos representam 15%; 13% não sabem ou não responderam. Em 17 de março, a simulação de 2º turno entre Dilma e Marina dava 48% para a petista, 11% para a ex-ministra do Meio Ambiente, 22% de brancos e nulos e 12% que não responderam.
Já entre Serra e Marina, o tucano fica com 49%, contra 22% da candidata verde. Brancos ou nulos somam 16% e não sabem ou não responderam, 13%. A pesquisa anterior dava 55% para o candidato do PSDB, contra 17% da candidata do PV, 18% entre brancos e nulos e 9% que não responderam.
Na espontânea, Dilma tem 22%, Serra tem 16%, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparece com 9%, Marina tem 3% e o ex-governador mineiro Aécio Neves (PSDB) tem 1%. Brancos e nulos somam 7%, e 40% não sabem.
A última pesquisa que mediu a intenção de votos para os presidenciáveis, contratada pela Rede Globo e pelo jornal 'O Estado de São Paulo' e divulgada em 5 de junho, apontava Serra e Dilma empatados com 37%.
Conhecimento de Dilma
O levantamento CNI/Ibope identificou um aumento no conhecimento da candidata petista pelo eleitorado. Hoje, 73% sabem que Dilma Rousseff é apoiada pelo presidente Lula. Em março, o índice era de 58%.
Foram entrevistadas 2.002 pessoas entre os dias 19 e 21 de junho, em 140 municípios do país. O número de registro da pesquisa no TSE é 16292/2010.
Indecisos
O diretor de operações da CNI, Rafael Lucchesi, afirma que o elevado grau de indecisos demonstra que a disputa pelo eleitorado “ainda está em suas etapas iniciais, se aquecendo”, uma vez que, em março, 42 % dos entrevistados não sabiam em quem votar. No último levantamento, o índice teve uma leve redução e está em 40%.
http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/06/23/pesquisa-cniibope-dilma-tem-40-contra-35-de-serra.jhtm
quarta-feira, 23 de junho de 2010
TV Senado vai exibir entrevista exclusiva com o presidente Lula
TV Senado vai exibir entrevista exclusiva com o presidente Lula
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que, ao término do seu governo, se tornará um militante do PT a favor da reforma política. Esse foi um dos assuntos tratados pelo presidente em conversa com o jornalista Armando Rollemberg, no programa Cidadania, que a TV Senado exibe na próxima sexta (25), às 21h30.
Na entrevista de 60 minutos, o presidente relembra os tempos de sindicalista e se diz hoje "uma pessoa mais madura". Lula também respondeu perguntas sobre as denúncias de corrupção, elogiando a atuação da Polícia Federal e do Ministério Público.
O presidente tratou ainda de temas como crescimento sustentado, Previdência Social, distribuição de royalties do petróleo, energia e meio ambiente, relações exteriores e política de combate às drogas.
Da Redação / Agência Senado
http://www.senado.gov.br/noticias/verNoticia.aspx?codNoticia=103010&codAplicativo=2
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que, ao término do seu governo, se tornará um militante do PT a favor da reforma política. Esse foi um dos assuntos tratados pelo presidente em conversa com o jornalista Armando Rollemberg, no programa Cidadania, que a TV Senado exibe na próxima sexta (25), às 21h30.
Na entrevista de 60 minutos, o presidente relembra os tempos de sindicalista e se diz hoje "uma pessoa mais madura". Lula também respondeu perguntas sobre as denúncias de corrupção, elogiando a atuação da Polícia Federal e do Ministério Público.
O presidente tratou ainda de temas como crescimento sustentado, Previdência Social, distribuição de royalties do petróleo, energia e meio ambiente, relações exteriores e política de combate às drogas.
Da Redação / Agência Senado
http://www.senado.gov.br/noticias/verNoticia.aspx?codNoticia=103010&codAplicativo=2
Dilma Rousseff, na Europa
Dilma Rousseff, na Europa
DilmaGaga — 18 de junho de 2010 — Do Blog do Reinaldo Azevedo:
"Em seu périplo pela Europa, Dilma Rousseff, candidata do PT à Presidência, esteve ontem com José Manuel Durão Barroso, presidente da Comissão Européia. Esses encontros estão sendo registrados por sua equipe de campanha e vão para o horário eleitoral gratuito para mostrar que ela é uma pessoa influente, poderosa, respeitada, essas coisas. E certamente assistiremos a uma Dilma fluente, que fala com desenvoltura. Publiquei ontem aqui o vídeo com sua pequena entrevista depois de conversar com o presidente francês Nicolas Sarkozy. Agora vejam este, também do Jornal Nacional, depois do encontro com Barroso."
"Aquele ao fundo é o deputado José Eduardo Cardozo, secretário-geral do PT. A atmosfera parece tensa, não?, e Dilma está com o ar cansado, abatido. A maquiagem não disfarça as olheiras um tanto edemaciadas."
"Revejam o filme e prestem atenção ao comportamento de Cardozo. Eis o famoso "olhar de soslaio". Quando Dilma gagueja e sofre um pouco para lembrar o nome do... do... do Banco Mundial!, o deputado passa a mão no rosto, esfrega os olhos, como a afastar o cansaço, uma idéia ruim ou as duas coisas. Segue a transcrição da fala. Volto em seguida."
Veja aqui no original: http://veja.abril.com.br/blog/reinald...
http://www.youtube.com/watch?v=z5s_fQYSC80
DilmaGaga — 18 de junho de 2010 — Do Blog do Reinaldo Azevedo:
"Em seu périplo pela Europa, Dilma Rousseff, candidata do PT à Presidência, esteve ontem com José Manuel Durão Barroso, presidente da Comissão Européia. Esses encontros estão sendo registrados por sua equipe de campanha e vão para o horário eleitoral gratuito para mostrar que ela é uma pessoa influente, poderosa, respeitada, essas coisas. E certamente assistiremos a uma Dilma fluente, que fala com desenvoltura. Publiquei ontem aqui o vídeo com sua pequena entrevista depois de conversar com o presidente francês Nicolas Sarkozy. Agora vejam este, também do Jornal Nacional, depois do encontro com Barroso."
"Aquele ao fundo é o deputado José Eduardo Cardozo, secretário-geral do PT. A atmosfera parece tensa, não?, e Dilma está com o ar cansado, abatido. A maquiagem não disfarça as olheiras um tanto edemaciadas."
"Revejam o filme e prestem atenção ao comportamento de Cardozo. Eis o famoso "olhar de soslaio". Quando Dilma gagueja e sofre um pouco para lembrar o nome do... do... do Banco Mundial!, o deputado passa a mão no rosto, esfrega os olhos, como a afastar o cansaço, uma idéia ruim ou as duas coisas. Segue a transcrição da fala. Volto em seguida."
Veja aqui no original: http://veja.abril.com.br/blog/reinald...
http://www.youtube.com/watch?v=z5s_fQYSC80
terça-feira, 22 de junho de 2010
Vídeo - José Serra
Sabatina Folha-UOL termina com pinga-fogo com José Serra
Logo no início da sabatina 1m:20seg. uma repórter pergunta sobre a regulamentação de "candidatura avulsa" e José Serra diz que não tem como regulamentar tal hipótese. Como não tem? Como fizeram os países que admitem a candidatura avulsa? Vivemos em uma democracia?
Em 2006 o Ex-Governador Anthony Garotinho foi impedido pelo PMDB de disputar as eleições.
Neste ano foi Ciro Gomes que foi impedido pelo PSB.
A pergunta é a seguinte: Será que eles seriam candidatos se fosse permitida a candidatura avulsa?
Vejam o vídeo:
Trecho da sabatina com o candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra.
http://tvuol.uol.com.br/#view/id=sabatina-folhauol-termina-com-pingafogo-com-jose-serra-04021B316CD4C913A6/user=1575mnadmj5c/date=2010-06-21&&list/type=user/codProfile=1575mnadmj5c/
Logo no início da sabatina 1m:20seg. uma repórter pergunta sobre a regulamentação de "candidatura avulsa" e José Serra diz que não tem como regulamentar tal hipótese. Como não tem? Como fizeram os países que admitem a candidatura avulsa? Vivemos em uma democracia?
Em 2006 o Ex-Governador Anthony Garotinho foi impedido pelo PMDB de disputar as eleições.
Neste ano foi Ciro Gomes que foi impedido pelo PSB.
A pergunta é a seguinte: Será que eles seriam candidatos se fosse permitida a candidatura avulsa?
Vejam o vídeo:
Trecho da sabatina com o candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra.
http://tvuol.uol.com.br/#view/id=sabatina-folhauol-termina-com-pingafogo-com-jose-serra-04021B316CD4C913A6/user=1575mnadmj5c/date=2010-06-21&&list/type=user/codProfile=1575mnadmj5c/
Petrobras investirá US$ 224 bilhões até 2014
Petrobras anuncia investimentos de US$ 224 bilhões até 2014
A Petrobras anunciou nesta segunda-feira um plano de investimentos que deve aportar US$ 224 bilhões entre este ano e 2014, nas áreas de exploração e produção (54% do total), além de Refino, Transporte e Comercialização (30%). A maior parte do capital previsto (95%) deve ser aplicado no mercado doméstico.
O plano de negócios anterior (2009-2013) previa investimentos de US$ 186,6 bilhões. Houve um acréscimo de US$ 31 bilhões no segmento de novos projetos (com foco no segmento de exploração e produção), além de ajustes em função de reajustes de custos e de alteração na participação societária.
O novo plano de negócios, aprovado hoje pelo Conselho de Administração da companhia, leva em conta uma meta de produção de 3,9 milhões de barris de petróleo/dia em 2014. Em 2009, o ritmo de produção foi de 1,9 milhão de barris/dia.
Somente a área de exploração e produção deve receber aportes na casa dos US$ 118,8 bilhões até 2014, um aumento de 14% em relação ao orçamento previsto no plano de negócios anterior.
"Os recursos serão destinados para garantir a descoberta e apropriação de reservas, a maximizar a recuperação de petróleo e gás nas concessões em produção, além de desenvolver a produção do pré-sal da Bacia de Santos e intensificar o esforço exploratório nas outras áreas do pré-sal em em novas fronteiras do Brasil e no exterior", diz a diretoria da Petrobras, no comunicado oficial.
Pré-sal
Ainda de acordo com o comunicado, o incremento na produção será sustentado pela exploração das áreas tradicionais de exploração ("o pós-sal"), mas o plano também contempla a futura exploração das áreas do pré-sal, "que devem ter maior participação na curva de produção no período pós-2014".
Para a exploração do pós-sal, a Petrobras prevê aportes de US$ 77,3 bilhões até 2014, sendo a maior parte (67%) para desenvolvimento da produção.
Já no caso do pré-sal, os investimentos previstos são de US$ 30,8 bilhões, sendo que uma parcela de 83% somente para desenvolvimento da produção.
Refino
A área de refino, transporte e comercialização deve receber a segunda maior verba prevista no plano de negócios 2010-2014, com aporte de US$ 73,6 bilhões. Os recursos visam aumentar a capacidade de refino, em consonância com o aumento da produção previsto.
Por esse motivo, 50% do orçamento total deve ser alocado em expansão dessa capacidade, incluindo a entrada em operação da RNEST (Refinaria Abreu e Lima), em Pernambuco, as Refinarias Premium e a primeira fase da Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro).
Outros 29% dos recursos devem ser investidos no atendimento ao mercado interno, informa ainda a Petrobras.
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/754402-petrobras-anuncia-investimentos-de-us-224-bilhoes-ate-2014.shtml
A Petrobras anunciou nesta segunda-feira um plano de investimentos que deve aportar US$ 224 bilhões entre este ano e 2014, nas áreas de exploração e produção (54% do total), além de Refino, Transporte e Comercialização (30%). A maior parte do capital previsto (95%) deve ser aplicado no mercado doméstico.
O plano de negócios anterior (2009-2013) previa investimentos de US$ 186,6 bilhões. Houve um acréscimo de US$ 31 bilhões no segmento de novos projetos (com foco no segmento de exploração e produção), além de ajustes em função de reajustes de custos e de alteração na participação societária.
O novo plano de negócios, aprovado hoje pelo Conselho de Administração da companhia, leva em conta uma meta de produção de 3,9 milhões de barris de petróleo/dia em 2014. Em 2009, o ritmo de produção foi de 1,9 milhão de barris/dia.
Somente a área de exploração e produção deve receber aportes na casa dos US$ 118,8 bilhões até 2014, um aumento de 14% em relação ao orçamento previsto no plano de negócios anterior.
"Os recursos serão destinados para garantir a descoberta e apropriação de reservas, a maximizar a recuperação de petróleo e gás nas concessões em produção, além de desenvolver a produção do pré-sal da Bacia de Santos e intensificar o esforço exploratório nas outras áreas do pré-sal em em novas fronteiras do Brasil e no exterior", diz a diretoria da Petrobras, no comunicado oficial.
Pré-sal
Ainda de acordo com o comunicado, o incremento na produção será sustentado pela exploração das áreas tradicionais de exploração ("o pós-sal"), mas o plano também contempla a futura exploração das áreas do pré-sal, "que devem ter maior participação na curva de produção no período pós-2014".
Para a exploração do pós-sal, a Petrobras prevê aportes de US$ 77,3 bilhões até 2014, sendo a maior parte (67%) para desenvolvimento da produção.
Já no caso do pré-sal, os investimentos previstos são de US$ 30,8 bilhões, sendo que uma parcela de 83% somente para desenvolvimento da produção.
Refino
A área de refino, transporte e comercialização deve receber a segunda maior verba prevista no plano de negócios 2010-2014, com aporte de US$ 73,6 bilhões. Os recursos visam aumentar a capacidade de refino, em consonância com o aumento da produção previsto.
Por esse motivo, 50% do orçamento total deve ser alocado em expansão dessa capacidade, incluindo a entrada em operação da RNEST (Refinaria Abreu e Lima), em Pernambuco, as Refinarias Premium e a primeira fase da Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro).
Outros 29% dos recursos devem ser investidos no atendimento ao mercado interno, informa ainda a Petrobras.
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/754402-petrobras-anuncia-investimentos-de-us-224-bilhoes-ate-2014.shtml
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Sou o candidato do avanço, diz Serra
Sou o candidato do avanço, diz Serra em sabatina UOL/Folha
Em sabatina promovida por Folha de S.Paulo e UOL, o presidenciável do PSDB, José Serra, afirmou nesta segunda-feira (21) que será um "candidato do avanço", ao ser questionado se seria um representante do continuísmo ou da mudança. Ele levantou alguns temas que, segundo ele, estão sendo mal conduzidos pelo governo de Luís Inácio Lula da Silva, como educação, saúde e segurança pública, mas disse que a atual administração tem mérito em outros assuntos.
Serra iniciou sua participação na sabatina com uma brincadeira sobre a falta de definição de seu companheiro de chapa para enfrentar a petista Dilma Rouseff nas eleições de outubro.
“Eu também tenho uma enorme curiosidade [sobre quem será o candidato a vice]”, afirmou o tucano, único entre os principais candidatos a ainda não ter um companheiro de chapa. “Até o fim do mês resolvemos. Essa não é uma questão estressante para mim nem para grande parte do PSDB. Estamos procurando fazer uma boa avaliação”, completou.
Empatada com Serra nas pesquisas, a governista Dilma já escolheu o peemedebista Michel Temer como candidato a vice. Terceira colocada nas pesquisas, Marina Silva (PV) já anunciou como companheiro de chapa o empresário Guilherme Leal.
Entre os cogitados para a vice na chapa tucana estão o ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves, o senador Sergio Guerra (PSDB-PE), o presidente do PP, Francisco Dornelles e o deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA).
Serra evitou especular sobre o tipo de vice que quer ter em sua chapa. “Falei bem do Marco Maciel, que tinha sido um vice discreto, que falava pouco. Imediatamente deram uma manchete ‘Serra quer vice que fale pouco’”, afirmou.
“Por mim pode falar muito. O Fernando Henrique é que gosta de vice que fale pouco”, brincou.
http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/06/21/sem-vice-serra-diz-ter-curiosidade-sobre-quem-sera-escolhido.jhtm
Em sabatina promovida por Folha de S.Paulo e UOL, o presidenciável do PSDB, José Serra, afirmou nesta segunda-feira (21) que será um "candidato do avanço", ao ser questionado se seria um representante do continuísmo ou da mudança. Ele levantou alguns temas que, segundo ele, estão sendo mal conduzidos pelo governo de Luís Inácio Lula da Silva, como educação, saúde e segurança pública, mas disse que a atual administração tem mérito em outros assuntos.
Serra iniciou sua participação na sabatina com uma brincadeira sobre a falta de definição de seu companheiro de chapa para enfrentar a petista Dilma Rouseff nas eleições de outubro.
“Eu também tenho uma enorme curiosidade [sobre quem será o candidato a vice]”, afirmou o tucano, único entre os principais candidatos a ainda não ter um companheiro de chapa. “Até o fim do mês resolvemos. Essa não é uma questão estressante para mim nem para grande parte do PSDB. Estamos procurando fazer uma boa avaliação”, completou.
Empatada com Serra nas pesquisas, a governista Dilma já escolheu o peemedebista Michel Temer como candidato a vice. Terceira colocada nas pesquisas, Marina Silva (PV) já anunciou como companheiro de chapa o empresário Guilherme Leal.
Entre os cogitados para a vice na chapa tucana estão o ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves, o senador Sergio Guerra (PSDB-PE), o presidente do PP, Francisco Dornelles e o deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA).
Serra evitou especular sobre o tipo de vice que quer ter em sua chapa. “Falei bem do Marco Maciel, que tinha sido um vice discreto, que falava pouco. Imediatamente deram uma manchete ‘Serra quer vice que fale pouco’”, afirmou.
“Por mim pode falar muito. O Fernando Henrique é que gosta de vice que fale pouco”, brincou.
http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/06/21/sem-vice-serra-diz-ter-curiosidade-sobre-quem-sera-escolhido.jhtm
O que é o fator previdenciário?
Entenda o que é o fator previdenciário
O fator previdenciário é uma equação utilizada para calcular a aposentadoria do segurado do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) levando em consideração a idade ao se aposentar, o tempo de contribuição e a expectativa de vida.
Veja a atual tabela do fator previdenciário e como é aplicado
http://media.folha.uol.com.br/dinheiro/2009/12/01/tabua_de_mortalidade_2004_a_2008.xls
A última tábua de mortalidade divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em dezembro de 2009, calcula a expectativa de vida do brasileiro em 72,8 anos (de acordo com a média de 2008).
Ao se aposentar, no entanto, é considerada a expectativa de vida para aquela idade (do segurado). A atual tabela do fator previdenciário valerá até o dia 30 de novembro de 2010.
Newton Conde, atuário especializado em previdência, diretor da Conde Consultoria e professor da USP, calculou o impacto dos dados do IBGE na Previdência e ressaltou que a expectativa de vida do brasileiro varia de acordo com a idade e o sexo e são essas as variações que pesam quando o trabalhador vai se aposentar.
Na prática, segundo explica Conde, quanto mais jovem é o segurado que se aposenta, menor será seu benefício porque a Previdência entende que ele receberá a aposentadoria por mais tempo, já que sua expectativa de vida é maior.
Cálculo
Para estimar o quanto será o benefício ao se aposentar, o segurado deve considerar o seu fator previdenciário na tabela anexa e multiplicar pela média dos 80% maiores salários de contribuição (referentes ao valor descontado na folha de pagamento).
Por exemplo, um segurado de 60 anos de idade e 38 de contribuição terá um fator previdenciário de 0,955. Se a média dos melhores salários de contribuição chegar a R$ 2.000, esse segurado poderá se aposentar com benefício de R$ 1.910 (R$ 2.000 x 0,955).
Neste caso, para que o benefício não sofresse achatamento, o segurado teria de se aposentar aos 61 anos de idade, com 39 anos de contribuição, o que lhe daria um fator previdenciário de 1,026 e um aposentadoria de R$ 2.052 (R$ 2.000 x 1,026).
Em outro exemplo, um homem que se aposenta com 55 anos de idade e 35 anos de contribuição terá um fator previdenciário de 0,723. Considerando os mesmos R$ 2.000 da média de salários de contribuição, esse segurado teria um benefício de R$ 1.446.
Se ele tivesse 60 anos de idade e os mesmos 35 anos de contribuição, seu fator previdenciário seria de 0,874, o que elevaria seu benefício a R$ 1.748.
No caso de de uma mulher de 48 anos com 30 anos de contribuição, o fator será de 0,565. Se ela tiver os mesmos R$ 2.000, seu benefício cairá para R$ 1.130. Se essa segurada tivesse mais oito anos de idade e contribuição, seu fator sobe para 0,879 e seu benefício para R$ 1.758.
O fator previdenciário e os cálculos não valem para as aposentadorias por idade.
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/751312-entenda-o-que-e-o-fator-previdenciario.shtml
O fator previdenciário é uma equação utilizada para calcular a aposentadoria do segurado do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) levando em consideração a idade ao se aposentar, o tempo de contribuição e a expectativa de vida.
Veja a atual tabela do fator previdenciário e como é aplicado
http://media.folha.uol.com.br/dinheiro/2009/12/01/tabua_de_mortalidade_2004_a_2008.xls
A última tábua de mortalidade divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em dezembro de 2009, calcula a expectativa de vida do brasileiro em 72,8 anos (de acordo com a média de 2008).
Ao se aposentar, no entanto, é considerada a expectativa de vida para aquela idade (do segurado). A atual tabela do fator previdenciário valerá até o dia 30 de novembro de 2010.
Newton Conde, atuário especializado em previdência, diretor da Conde Consultoria e professor da USP, calculou o impacto dos dados do IBGE na Previdência e ressaltou que a expectativa de vida do brasileiro varia de acordo com a idade e o sexo e são essas as variações que pesam quando o trabalhador vai se aposentar.
Na prática, segundo explica Conde, quanto mais jovem é o segurado que se aposenta, menor será seu benefício porque a Previdência entende que ele receberá a aposentadoria por mais tempo, já que sua expectativa de vida é maior.
Cálculo
Para estimar o quanto será o benefício ao se aposentar, o segurado deve considerar o seu fator previdenciário na tabela anexa e multiplicar pela média dos 80% maiores salários de contribuição (referentes ao valor descontado na folha de pagamento).
Por exemplo, um segurado de 60 anos de idade e 38 de contribuição terá um fator previdenciário de 0,955. Se a média dos melhores salários de contribuição chegar a R$ 2.000, esse segurado poderá se aposentar com benefício de R$ 1.910 (R$ 2.000 x 0,955).
Neste caso, para que o benefício não sofresse achatamento, o segurado teria de se aposentar aos 61 anos de idade, com 39 anos de contribuição, o que lhe daria um fator previdenciário de 1,026 e um aposentadoria de R$ 2.052 (R$ 2.000 x 1,026).
Em outro exemplo, um homem que se aposenta com 55 anos de idade e 35 anos de contribuição terá um fator previdenciário de 0,723. Considerando os mesmos R$ 2.000 da média de salários de contribuição, esse segurado teria um benefício de R$ 1.446.
Se ele tivesse 60 anos de idade e os mesmos 35 anos de contribuição, seu fator previdenciário seria de 0,874, o que elevaria seu benefício a R$ 1.748.
No caso de de uma mulher de 48 anos com 30 anos de contribuição, o fator será de 0,565. Se ela tiver os mesmos R$ 2.000, seu benefício cairá para R$ 1.130. Se essa segurada tivesse mais oito anos de idade e contribuição, seu fator sobe para 0,879 e seu benefício para R$ 1.758.
O fator previdenciário e os cálculos não valem para as aposentadorias por idade.
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/751312-entenda-o-que-e-o-fator-previdenciario.shtml
sábado, 19 de junho de 2010
PSDB & Gabeira
PSDB recua e realiza convenção para homologar apoio a Gabeira no Rio
O PSDB nacional voltou atrás e decidiu realizar neste sábado a convenção estadual do partido que irá homologar o apoio à candidatura de Fernando Gabeira (PV) ao governo do Rio de Janeiro.
A decisão foi tomada ontem às 23h50, após o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra, ceder aos apelos da maioria do diretório fluminense da sigla.
"Houve um estremecimento, a corda foi esticada, puxada, mas chegamos à decisão que já havíamos tomado em março", disse o deputado Luiz Paulo Corrêa da Rocha, presidente do Diretório Municipal do Rio.
Mais cedo, o presidente do PSDB do Rio, José Camilo Zito, havia confirmado a decisão de adiar a convenção. A intenção era convencer o PPS fluminense a abrir mão da postulação ao Senado em favor da candidatura tucana. O comando do PSDB também havia decidido lançar um candidato majoritário --com o número 45-- no Estado.
Após acordo, no entanto, o partido decidiu manter a chapa fechada anteriormente. "Foi uma decisão sábia. Prevaleceu a paz e a união da aliança para apoiar Serra", disse Zito, na entrada do clube Canto do Rio, onde, além do PSDB, DEM e PPS confirmaram o apoio a Gabeira.
O candidato será Gabeira e o vice, Márcio Fortes (PSDB). Os candidatos ao Senado serão Marcelo Cerqueira (PPS) e Cesar Maia (DEM).
A convenção de hoje vai contar com a presença dos presidenciáveis José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV). Apesar de Gabeira declarar apoio a Marina nas eleições, o evento conta com ao menos duas faixas com foto do candidato verde e do tucano, uma com o símbolo do PV.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/753755-psdb-recua-e-realiza-convencao-para-homologar-apoio-a-gabeira-no-rio.shtml
O PSDB nacional voltou atrás e decidiu realizar neste sábado a convenção estadual do partido que irá homologar o apoio à candidatura de Fernando Gabeira (PV) ao governo do Rio de Janeiro.
A decisão foi tomada ontem às 23h50, após o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra, ceder aos apelos da maioria do diretório fluminense da sigla.
"Houve um estremecimento, a corda foi esticada, puxada, mas chegamos à decisão que já havíamos tomado em março", disse o deputado Luiz Paulo Corrêa da Rocha, presidente do Diretório Municipal do Rio.
Mais cedo, o presidente do PSDB do Rio, José Camilo Zito, havia confirmado a decisão de adiar a convenção. A intenção era convencer o PPS fluminense a abrir mão da postulação ao Senado em favor da candidatura tucana. O comando do PSDB também havia decidido lançar um candidato majoritário --com o número 45-- no Estado.
Após acordo, no entanto, o partido decidiu manter a chapa fechada anteriormente. "Foi uma decisão sábia. Prevaleceu a paz e a união da aliança para apoiar Serra", disse Zito, na entrada do clube Canto do Rio, onde, além do PSDB, DEM e PPS confirmaram o apoio a Gabeira.
O candidato será Gabeira e o vice, Márcio Fortes (PSDB). Os candidatos ao Senado serão Marcelo Cerqueira (PPS) e Cesar Maia (DEM).
A convenção de hoje vai contar com a presença dos presidenciáveis José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV). Apesar de Gabeira declarar apoio a Marina nas eleições, o evento conta com ao menos duas faixas com foto do candidato verde e do tucano, uma com o símbolo do PV.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/753755-psdb-recua-e-realiza-convencao-para-homologar-apoio-a-gabeira-no-rio.shtml
sexta-feira, 18 de junho de 2010
'Afirmação mentirosa', disse Eduardo Azeredo
Eduardo Azeredo diz que Dilma fez 'afirmação mentirosa' sobre educação no governo FHC
O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) garantiu em discurso nesta quinta-feira (17) que a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, fez "afirmação mentirosa" ao dizer que "lei aprovada durante o governo do presidente Fernando Henrique" teria impedido que fossem criadas "centenas de escolas no Brasil". Sustentou que esta não é a primeira vez que a candidata e o governo do PT "não falam a verdade" sobre a educação no governo anterior.
Explicou que o governo passado, pela Lei 9.649/98, dividiu entre a União, os estados e os municípios a responsabilidade pela manutenção das escolas. Conforme Azeredo, a lei dizia que novas escolas técnicas deveriam ser criadas pela União sempre em parceria com os estados, o setor produtivo ou entidades comunitárias. Assim, houve descentralização através de parcerias, que "levaram à ampliação da rede de ensino profissionalizante, com a construção de novas escolas técnicas". O objetivo da descentralização, continuou, era permitir que as escolas técnicas estivessem em sintonia com as necessidades do mercado de trabalho local.
- Segundo o ex-ministro da Educação, Paulo Renato, o presidente Lula, ao chegar ao governo, 'federalizou' estas escolas técnicas já em funcionamento e passou a apresentá-las como se tivessem sido criadas por seu governo - disse o senador de Minas Gerais.
Eduardo Azeredo observou que o governo Fernando Henrique Cardoso "deu importante passo à frente" na área educacional. Citou que, conforme o Monitoramento Global feito pela Unesco, entidade das Nações Unidas, o governo anterior elevou o número de matrículas escolares a ponto de o Brasil subir para a 37ª colocação, entre 127 países pesquisados em 2001 e 2002. Agora, acrescentou, o mesmo levantamento da UNESCO informa que o Brasil caiu para a 88ª posição.
- O governo e sua candidata espalham inverdades sobre as gestões do PSDB, na tentativa de fugir do debate, de fugir das reais comparações que devem ser feitas - disse.
O senador informou que apresentará proposta de emenda constitucional para elevar de 25 para 30 o percentual das receitas que os estados devem gastar em educação. E disse que, à época em que foi governador de Minas Gerais (1995/98), aplicou 45% em educação.
Da Redação / Agência Senado
http://www.senado.gov.br/noticias/vernoticia.aspx?codNoticia=102958&codAplicativo=2
O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) garantiu em discurso nesta quinta-feira (17) que a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, fez "afirmação mentirosa" ao dizer que "lei aprovada durante o governo do presidente Fernando Henrique" teria impedido que fossem criadas "centenas de escolas no Brasil". Sustentou que esta não é a primeira vez que a candidata e o governo do PT "não falam a verdade" sobre a educação no governo anterior.
Explicou que o governo passado, pela Lei 9.649/98, dividiu entre a União, os estados e os municípios a responsabilidade pela manutenção das escolas. Conforme Azeredo, a lei dizia que novas escolas técnicas deveriam ser criadas pela União sempre em parceria com os estados, o setor produtivo ou entidades comunitárias. Assim, houve descentralização através de parcerias, que "levaram à ampliação da rede de ensino profissionalizante, com a construção de novas escolas técnicas". O objetivo da descentralização, continuou, era permitir que as escolas técnicas estivessem em sintonia com as necessidades do mercado de trabalho local.
- Segundo o ex-ministro da Educação, Paulo Renato, o presidente Lula, ao chegar ao governo, 'federalizou' estas escolas técnicas já em funcionamento e passou a apresentá-las como se tivessem sido criadas por seu governo - disse o senador de Minas Gerais.
Eduardo Azeredo observou que o governo Fernando Henrique Cardoso "deu importante passo à frente" na área educacional. Citou que, conforme o Monitoramento Global feito pela Unesco, entidade das Nações Unidas, o governo anterior elevou o número de matrículas escolares a ponto de o Brasil subir para a 37ª colocação, entre 127 países pesquisados em 2001 e 2002. Agora, acrescentou, o mesmo levantamento da UNESCO informa que o Brasil caiu para a 88ª posição.
- O governo e sua candidata espalham inverdades sobre as gestões do PSDB, na tentativa de fugir do debate, de fugir das reais comparações que devem ser feitas - disse.
O senador informou que apresentará proposta de emenda constitucional para elevar de 25 para 30 o percentual das receitas que os estados devem gastar em educação. E disse que, à época em que foi governador de Minas Gerais (1995/98), aplicou 45% em educação.
Da Redação / Agência Senado
http://www.senado.gov.br/noticias/vernoticia.aspx?codNoticia=102958&codAplicativo=2
Reajuste a aposentados
Serys saúda concessão de reajuste a aposentados
Em pronunciamento nesta quinta-feira (17), a senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) saudou a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de sancionar o reajuste de 7,72% aos aposentados que ganham mais de um salário mínimo.
Serys ressaltou que a decisão de confirmar o reajuste aprovado pelo Congresso foi tomada após quatro horas de reunião de Lula com a equipe econômica do governo.
- Foi uma sábia e necessária decisão, que exigirá alguns ajustes para garantir o equilíbrio fiscal, a solidez das contas públicas e a obtenção do superávit primário. Mas vale a pena - afirmou.
Serys também saudou a Associação de Aposentados e Pensionistas do Mato Grosso e as iniciativas do atual governo para reduzir a desigualdade social. Segundo ela, o Executivo tem feito a opção correta em gerar empregos para as classes C e D.
- É evidente que ainda estamos longe do que desejamos, mas o importante é que conquistas estão sendo feitas. Houve significativos avanços em antigas reivindicações que nunca saíam do papel - afirmou.
Em aparte, Serys foi saudada pelo senador Augusto Botelho (PT-RR).
Da Redação / Agência Senado
http://www.senado.gov.br/noticias/verNoticia.aspx?codNoticia=102962&codAplicativo=2&codEditoria=2
Em pronunciamento nesta quinta-feira (17), a senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) saudou a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de sancionar o reajuste de 7,72% aos aposentados que ganham mais de um salário mínimo.
Serys ressaltou que a decisão de confirmar o reajuste aprovado pelo Congresso foi tomada após quatro horas de reunião de Lula com a equipe econômica do governo.
- Foi uma sábia e necessária decisão, que exigirá alguns ajustes para garantir o equilíbrio fiscal, a solidez das contas públicas e a obtenção do superávit primário. Mas vale a pena - afirmou.
Serys também saudou a Associação de Aposentados e Pensionistas do Mato Grosso e as iniciativas do atual governo para reduzir a desigualdade social. Segundo ela, o Executivo tem feito a opção correta em gerar empregos para as classes C e D.
- É evidente que ainda estamos longe do que desejamos, mas o importante é que conquistas estão sendo feitas. Houve significativos avanços em antigas reivindicações que nunca saíam do papel - afirmou.
Em aparte, Serys foi saudada pelo senador Augusto Botelho (PT-RR).
Da Redação / Agência Senado
http://www.senado.gov.br/noticias/verNoticia.aspx?codNoticia=102962&codAplicativo=2&codEditoria=2
Ameaças ao planeta Terra
Neuto de Conto destaca reportagem sobre ameaças ao planeta Terra
O senador Neuto de Conto (PMDB-SC) citou dados apontados em reportagem da revista Star Maganize, de Santa Catarina, a respeito das projeções para o futuro da humanidade e do planeta Terra. Para o senador, que falou da tribuna na tarde desta quinta-feira (17), é preciso que os cidadãos se unam aos homens públicos para que as catástrofes previstas pelos cientistas não venham a se concretizar.
Entre as informações citadas na matéria "O Planeta pede socorro" e que chamaram a atenção de Neuto de Conto, ele destacou que, atualmente, cerca de 20% da população mundial consome 80% dos recursos do planeta. Em torno de 1 bilhão de pessoas, de acordo com a reportagem, passam fome.
O senador também destacou que o mundo gasta 12 vezes mais com armamentos e operações militares do que com ajuda humanitária. Ainda citando a revista, Neuto de Conto disse que estima-se que o planeta conte com 200 milhões de refugiados no ano de 2050.
http://www.senado.gov.br/noticias/verNoticia.aspx?codNoticia=102961&codAplicativo=2&codEditoria=2
O senador Neuto de Conto (PMDB-SC) citou dados apontados em reportagem da revista Star Maganize, de Santa Catarina, a respeito das projeções para o futuro da humanidade e do planeta Terra. Para o senador, que falou da tribuna na tarde desta quinta-feira (17), é preciso que os cidadãos se unam aos homens públicos para que as catástrofes previstas pelos cientistas não venham a se concretizar.
Entre as informações citadas na matéria "O Planeta pede socorro" e que chamaram a atenção de Neuto de Conto, ele destacou que, atualmente, cerca de 20% da população mundial consome 80% dos recursos do planeta. Em torno de 1 bilhão de pessoas, de acordo com a reportagem, passam fome.
O senador também destacou que o mundo gasta 12 vezes mais com armamentos e operações militares do que com ajuda humanitária. Ainda citando a revista, Neuto de Conto disse que estima-se que o planeta conte com 200 milhões de refugiados no ano de 2050.
http://www.senado.gov.br/noticias/verNoticia.aspx?codNoticia=102961&codAplicativo=2&codEditoria=2
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Comissão ouve ex-delegado da PF sobre dossiê contra Serra
Comissão ouve ex-delegado da PF sobre dossiê contra Serra
A Comissão Mista de Controle das Atividades da Inteligência (CCAI), do Congresso Nacional, realiza reunião neste momento para ouvir o delegado aposentado da Polícia Federal Onézimo de Souza. Ele vem sendo apontado como responsável pela elaboração de um suposto dossiê que teria sido encomendado pela campanha de Dilma Rousseff, candidata do PT à Presidência da República, contra o adversário do PSDB, José Serra.
Também está sendo esperado para esta manhã o depoimento do sargento da reserva Idalberto Martins de Araújo, mais conhecido como Dadá. Ele, juntamente com Onézimo, teria se reunido com o ex-assessor da campanha de Dilma, Luiz Lanzetta, para negociar o dossiê contra Serra, segundo matéria publicada pelo jornal O Estado de São Paulo.
O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) preside a reunião.
http://www.senado.gov.br/noticias/verNoticia.aspx?codNoticia=102947&codAplicativo=2&codEditoria=3
A Comissão Mista de Controle das Atividades da Inteligência (CCAI), do Congresso Nacional, realiza reunião neste momento para ouvir o delegado aposentado da Polícia Federal Onézimo de Souza. Ele vem sendo apontado como responsável pela elaboração de um suposto dossiê que teria sido encomendado pela campanha de Dilma Rousseff, candidata do PT à Presidência da República, contra o adversário do PSDB, José Serra.
Também está sendo esperado para esta manhã o depoimento do sargento da reserva Idalberto Martins de Araújo, mais conhecido como Dadá. Ele, juntamente com Onézimo, teria se reunido com o ex-assessor da campanha de Dilma, Luiz Lanzetta, para negociar o dossiê contra Serra, segundo matéria publicada pelo jornal O Estado de São Paulo.
O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) preside a reunião.
http://www.senado.gov.br/noticias/verNoticia.aspx?codNoticia=102947&codAplicativo=2&codEditoria=3
Estatuto da Igualdade Racial
Senado aprova Estatuto da Igualdade Racial, mas retira cotas para negros nas escolas
Por acordo partidário, com votação simbólica dos líderes, o Plenário do Senado aprovou no início da noite, em sessão extraordinária, o Estatuto da Igualdade Racial. O projeto, que tramitou por sete anos no Congresso, será enviado imediatamente à sanção do presidente da República. O Senado suprimiu um artigo que previa cotas para negros nas universidades federais e escolas técnicas públicas.
O projeto havia sido votado no início da tarde pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), onde também houve acordo. A proposta (PLS 213/03) foi apresentada em 2003 pelo senador Paulo Paim (PT-RS). No Plenário, apenas o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), relator da matéria na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, explicou as mudanças que fez na proposta, por meio de supressão, fruto inclusive de negociação com o senador Paulo Paim (PT-RS), representando os movimentos raciais e a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir). Com a supressão de trechos, a matéria não precisa retornar ao exame dos deputados.
Demóstenes Torres, que relatou a matéria na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), foi indicado pelo presidente do Senado, José Sarney, para apresentar parecer em nome das outras comissões por onde a matéria tramitou. No seu parecer, a palavra "raça" foi substituída por "etnia". Demóstenes ponderou que a ciência já mostrou que não há raça negra, branca ou amarela, mas sim raça humana. "A diferença entre dois homens de cor diferente, conforme a ciência, não chega a 0,005 por cento", disse. Demóstenes informou ainda que decidiu suprimir as expressões "cotas raciais", por entender que devem existir cotas sociais. A questão está sendo tratada em outro projeto.
Demóstenes informou ainda ao Plenário a supressão de um artigo inteiro que previa incentivos fiscais para as empresas que mantivessem em seus quadros até 20% de negros. Para ele, o incentivo acabaria se tornando inócuo, pois todas as companhias acabariam reivindicando o benefício. "Assim, poderíamos provocar atrito entre a população negra e a branca pobre", opinou. Ele também recusou um item que previa a inscrição, nos partidos políticos, de 10% de candidatos negros.
Demóstenes Torres disse acreditar que o Estatuto da Igualdade Racial contenta os movimentos sociais e mantém todas as possibilidades de adoção de ações afirmativas em favor da população negra. Para ele, tais ações devem ser tomadas de forma pontual, "e não de maneira genérica, como estava no projeto", e sua adoção "poderia acirrar a questão racial no Brasil".
A senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) disse que pretendia, pela votação de destaques em separado, manter o texto que previa tratamento específico, na saúde pública, para negros, especialmente gestantes negras. Mas, em função do acordo, abriu mão dessa ideia. Já a senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO) anunciou que, apesar do acordo, iria se abster na votação, pois defende as cotas para negros.
Ao concluir a votação, o presidente do Senado, José Sarney, lembrou que foi um dos primeiros parlamentares a apresentar projeto prevendo a introdução de cotas raciais no país.
CCJ aprova texto de consenso para Estatuto da Igualdade Racial
Eli Teixeira / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
http://www.senado.gov.br/noticias/verNoticia.aspx?codNoticia=102942&codAplicativo=2
Por acordo partidário, com votação simbólica dos líderes, o Plenário do Senado aprovou no início da noite, em sessão extraordinária, o Estatuto da Igualdade Racial. O projeto, que tramitou por sete anos no Congresso, será enviado imediatamente à sanção do presidente da República. O Senado suprimiu um artigo que previa cotas para negros nas universidades federais e escolas técnicas públicas.
O projeto havia sido votado no início da tarde pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), onde também houve acordo. A proposta (PLS 213/03) foi apresentada em 2003 pelo senador Paulo Paim (PT-RS). No Plenário, apenas o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), relator da matéria na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, explicou as mudanças que fez na proposta, por meio de supressão, fruto inclusive de negociação com o senador Paulo Paim (PT-RS), representando os movimentos raciais e a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir). Com a supressão de trechos, a matéria não precisa retornar ao exame dos deputados.
Demóstenes Torres, que relatou a matéria na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), foi indicado pelo presidente do Senado, José Sarney, para apresentar parecer em nome das outras comissões por onde a matéria tramitou. No seu parecer, a palavra "raça" foi substituída por "etnia". Demóstenes ponderou que a ciência já mostrou que não há raça negra, branca ou amarela, mas sim raça humana. "A diferença entre dois homens de cor diferente, conforme a ciência, não chega a 0,005 por cento", disse. Demóstenes informou ainda que decidiu suprimir as expressões "cotas raciais", por entender que devem existir cotas sociais. A questão está sendo tratada em outro projeto.
Demóstenes informou ainda ao Plenário a supressão de um artigo inteiro que previa incentivos fiscais para as empresas que mantivessem em seus quadros até 20% de negros. Para ele, o incentivo acabaria se tornando inócuo, pois todas as companhias acabariam reivindicando o benefício. "Assim, poderíamos provocar atrito entre a população negra e a branca pobre", opinou. Ele também recusou um item que previa a inscrição, nos partidos políticos, de 10% de candidatos negros.
Demóstenes Torres disse acreditar que o Estatuto da Igualdade Racial contenta os movimentos sociais e mantém todas as possibilidades de adoção de ações afirmativas em favor da população negra. Para ele, tais ações devem ser tomadas de forma pontual, "e não de maneira genérica, como estava no projeto", e sua adoção "poderia acirrar a questão racial no Brasil".
A senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) disse que pretendia, pela votação de destaques em separado, manter o texto que previa tratamento específico, na saúde pública, para negros, especialmente gestantes negras. Mas, em função do acordo, abriu mão dessa ideia. Já a senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO) anunciou que, apesar do acordo, iria se abster na votação, pois defende as cotas para negros.
Ao concluir a votação, o presidente do Senado, José Sarney, lembrou que foi um dos primeiros parlamentares a apresentar projeto prevendo a introdução de cotas raciais no país.
CCJ aprova texto de consenso para Estatuto da Igualdade Racial
Eli Teixeira / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
http://www.senado.gov.br/noticias/verNoticia.aspx?codNoticia=102942&codAplicativo=2
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Marina diz que ainda seria "cabo eleitoral" do PT se partido defendesse sustentabilidade
Marina diz que ainda seria "cabo eleitoral" do PT se partido defendesse sustentabilidade
A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, disse que se o PT tivesse assumido o compromisso com a sustentabilidade teria permanecido no partido e tentado uma candidatura. “Nem precisaria ser eu a candidata, bastaria o PT estar comprometido com a causa. Eu ainda seria cabo eleitoral como sempre fui”, disse a senadora.
A afirmação foi feita durante a sabatina realizada pelo UOL e Folha de S.Paulo, nesta quarta-feira (16), da qual a senadora foi a primeira a participar.
"Sai do PT porque o PT não foi capaz de entender a questão da sustentabilidade ambiental como sendo fundamental para o país”, completou a senadora, que ainda criticou os demais partidos por terem a mesma visão e "não acompanharem o movimento", disse referindo-se às políticas ambientais.
Nesse sentido, Marina ainda voltou a dizer que seus adversários, José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), são totalmente parecidos. “Ambos têm a visão apenas desenvolvimentistas, crescimentista".
Durante o evento, a candidata do PV foi enfática ao dizer que o presidente Lula não precisa nem “de um opositor, que faz oposição por oposição e não reconhece as conquistas, nem de um continuador que ache que está tudo bem e é só continuar”, numa clara referência aos adversários Serra e Dilma. Segundo Marina, “Lula precisa de um sucessor para agregar conquistas”.
http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/06/16/marina-silva-diz-que-ficaria-no-pt-se-houvesse-compromisso-com-a-sustentabilidade.jhtm
A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, disse que se o PT tivesse assumido o compromisso com a sustentabilidade teria permanecido no partido e tentado uma candidatura. “Nem precisaria ser eu a candidata, bastaria o PT estar comprometido com a causa. Eu ainda seria cabo eleitoral como sempre fui”, disse a senadora.
A afirmação foi feita durante a sabatina realizada pelo UOL e Folha de S.Paulo, nesta quarta-feira (16), da qual a senadora foi a primeira a participar.
"Sai do PT porque o PT não foi capaz de entender a questão da sustentabilidade ambiental como sendo fundamental para o país”, completou a senadora, que ainda criticou os demais partidos por terem a mesma visão e "não acompanharem o movimento", disse referindo-se às políticas ambientais.
Nesse sentido, Marina ainda voltou a dizer que seus adversários, José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), são totalmente parecidos. “Ambos têm a visão apenas desenvolvimentistas, crescimentista".
Durante o evento, a candidata do PV foi enfática ao dizer que o presidente Lula não precisa nem “de um opositor, que faz oposição por oposição e não reconhece as conquistas, nem de um continuador que ache que está tudo bem e é só continuar”, numa clara referência aos adversários Serra e Dilma. Segundo Marina, “Lula precisa de um sucessor para agregar conquistas”.
http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/06/16/marina-silva-diz-que-ficaria-no-pt-se-houvesse-compromisso-com-a-sustentabilidade.jhtm
TSE pede ao Google Brasil identificação dos autores de site pró-Dilma
TSE pede ao Google Brasil identificação dos autores de site pró-Dilma
O Google Brasil tem 24 horas para apresentar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a identificação dos responsáveis pelo conteúdo do site "Blog da Dilma" (www.dilma13.blogspot.com). A solicitação foi feita nesta terça-feira (15) pelo ministro Henrique Neves.
O pedido foi feito para a análise de uma ação cautelar protocolada pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) sob o argumento de que o site veicularia propaganda eleitoral a favor de Dilma Rousseff (PT) e negativa para o candidato José Serra (PSDB).
Além disso, o site também pede doações de dinheiro para “manter o portal, comprar Netbook, filmadora, adesivos, camisas, Correios, etc etc”, como aparece descrito na página.
“A arrecadação de recursos para utilização em atos de propaganda eleitoral, como anuncia o Ministério Público Eleitoral, é efetivamente preocupante, em especial quando tais recursos fogem da alçada da contabilidade da campanha eleitoral”, disse o ministro.
Em nota, os responsáveis pelo site se dizem militantes voluntários do PT e que estão “inteiramente à disposição do TSE para qualquer esclarecimento que interesse à Justiça Eleitoral.” O ministro aguarda os dados solicitados ao Google para avaliar melhor o caso.
Também nesta terça-feira (15) Neves condenou o PSDB a pagar multa de R$ 10 mil por propaganda eleitoral negativa contra Dilma no site “Gente que Mente”. Além da multa, o PSDB deve retirar do ar comentários considerados ofensivos. Até o momento, o conteúdo do site ainda não foi alterado.
http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/06/16/tse-pede-ao-google-brasil-identificacao-dos-autores-de-site-pro-dilma.jhtm
O Google Brasil tem 24 horas para apresentar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a identificação dos responsáveis pelo conteúdo do site "Blog da Dilma" (www.dilma13.blogspot.com). A solicitação foi feita nesta terça-feira (15) pelo ministro Henrique Neves.
O pedido foi feito para a análise de uma ação cautelar protocolada pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) sob o argumento de que o site veicularia propaganda eleitoral a favor de Dilma Rousseff (PT) e negativa para o candidato José Serra (PSDB).
Além disso, o site também pede doações de dinheiro para “manter o portal, comprar Netbook, filmadora, adesivos, camisas, Correios, etc etc”, como aparece descrito na página.
“A arrecadação de recursos para utilização em atos de propaganda eleitoral, como anuncia o Ministério Público Eleitoral, é efetivamente preocupante, em especial quando tais recursos fogem da alçada da contabilidade da campanha eleitoral”, disse o ministro.
Em nota, os responsáveis pelo site se dizem militantes voluntários do PT e que estão “inteiramente à disposição do TSE para qualquer esclarecimento que interesse à Justiça Eleitoral.” O ministro aguarda os dados solicitados ao Google para avaliar melhor o caso.
Também nesta terça-feira (15) Neves condenou o PSDB a pagar multa de R$ 10 mil por propaganda eleitoral negativa contra Dilma no site “Gente que Mente”. Além da multa, o PSDB deve retirar do ar comentários considerados ofensivos. Até o momento, o conteúdo do site ainda não foi alterado.
http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/06/16/tse-pede-ao-google-brasil-identificacao-dos-autores-de-site-pro-dilma.jhtm
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Eleições: discursos ajudam a entender as estratégias dos principais candidatos
Eleições: discursos ajudam a entender as estratégias dos principais candidatos
Nos últimos dias, os três principais concorrentes ao Palácio do Planalto oficializaram as suas candidaturas à Presidência em convenções partidárias.
A maratona foi iniciada na última quinta-feira pela ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, do PV, que foi apresentada pelo partido como "símbolo" de uma nova forma de se fazer política no país.
No sábado foi a vez do ex-governador de São Paulo José Serra proferir que aceita a tarefa de concorrer à Presidência. O tucano arrancou aplausos dos militantes em Salvador com diversos ataques velados ao governo Lula.
Por fim, no domingo, Dilma Rousseff teve a chance de falar oficialmente como a candidata do PT ao Palácio do Planalto. A ex-ministra mencionou o "companheiro Lula", o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 30 vezes em seu discurso e defendeu a continuidade dos principais projetos da gestão atual.
Enquanto os programas de governo não são divulgados, os discursos ajudam a entender quais são as estratégias de campanha dos principais candidatos.
Marina Silva
Nascida em um seringal no Estado do Acre, alfabetizada apenas aos 16 anos e vítima de uma contaminação por mercúrio, a ex-ministra do Meio Ambiente e senadora Marina Silva mencionou diversos episódios de sua biografia na convenção do PV, na última quinta-feira.
A história da mulher humilde que "venceu", apesar das adversidades - e que agora tenta a principal cadeira do Palácio do Planalto - pode ajudar a candidata do PV a conquistar a simpatia principalmente do público feminino e de eleitores mais alinhados à esquerda.
Mas esse não é o único alvo da ex-ministra. Ao mesmo tempo em que critica a "desigualdade de oportunidades" e a "velha política de alianças", Marina também tem flertado com princípios mais associados à direita.
As diretrizes que vão servir de base para o programa de governo falam não apenas em manter a política macroeconômica vigente, como sugerem um maior aperto fiscal.
O texto diz que, para ampliar a capacidade de investimentos do Estado, "é fundamental conter o crescimento dos gastos públicos correntes à metade do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB)".
Para muitos analistas, a escolha do empresário Guilherme Leal para a vaga de vice-presidente é mais uma tentativa de aproximação entre o setor produtivo e uma candidata cujo principal mote de campanha é o crescimento sustentável, ou seja, com baixa emissão de gases de efeito estufa.
Marina Silva vem tentando defender essas ideias sem fazer críticas mais contundentes a seus adversários. Em seu discurso na quinta-feira, a ex-ministra chegou inclusive a elogiar o presidente Lula e o seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso.
José Serra
No sábado, dia em que teve sua candidatura formalizada pelo PSDB, José Serra fez um de seus discursos mais críticos ao governo atual, com uma série de ataques velados ao presidente Lula e à sua candidata, Dilma Rousseff.
Se for possível ler mensagens nas palavras de Serra, uma delas é a que o ex-governador de São Paulo deverá concentrar esforços nos temas que considera como pontos fracos do governo atual.
"Acredito nos direitos humanos. Não devemos elogiar continuamente ditadores em todos os cantos do planeta, só porque são aliados eventuais do partido do governo", disse Serra, referindo-se à aproximação do governo atual com regimes autoritários.
Ainda na linha dos ataques velados, Serra disse que "não tem patota", não tem "militância paga" e que não caiu "de paraquedas" na política - em alusão à falta de experiência administrativa da candidata Dilma.
Além das críticas, Serra também deu espaço à sua biografia: mas ao contrário de Marina Silva, que em seu discurso colocou maior peso nos momentos "difíceis", o tucano preferiu falar do seu engajamento político desde a juventude e de seus "feitos" nos diversos cargos que exerceu.
O discurso reflete a estratégia de Serra de tentar se diferenciar da candidata do governo pela "experiência" e pela "competência". "Minha atuação na vida pública atesta a minha coerência", disse Serra, que além de governador já foi prefeito, senador e ministro.
"Vamos abrir um grande canteiro de obras pelo Brasil inteiro, como fizemos em São Paulo", disse.
Dilma Rousseff
Dar continuidade aos projetos e ao programa de governo Lula foi a principal mensagem de Dilma Rousseff aos militantes do PT presentes à convenção do partido, neste domingo, em Brasília.
A candidata escolhida pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva para sucedê-lo no cargo citou as áreas e programas considerados símbolos da gestão atual, como a exploração do pré-sal, o Prouni e o programa Luz para Todos - e prometeu "fazer mais".
Lula tem uma popularidade que chega a 75% dos brasileiros, segundo pesquisas recentes. A transferência dessa empatia com o presidente para sua candidata é considerada um dos principais trunfos de Dilma Rousseff.
A aposta na figura do presidente Lula ficou clara no discurso deste domingo: a ex-ministra da Casa Civil mencionou o presidente Lula 30 vezes em uma fala que durou cerca de 50 minutos.
A ideia central do discurso foi de "seguir mudando", mantendo assim o conceito de continuidade, mas com avanços. "Se seguirmos mudando, o Brasil vai mudar definitivamente de patamar", disse.
Outra característica marcante do lançamento oficial da candidatura de Dilma Rousseff foi o apelo ao público feminino. Ao contrário de Marina Silva, que tentou atingir esse alvo nas entrelinhas, Dilma falou diretamente às mulheres.
"É mais que simbólico que, nesse momento, o PT e os partidos aliados estejam dizendo: chegou a hora de uma mulher governar esse país", disse, para logo em seguida acrescentar: "nós, mulheres, nascemos com o sentimento de amparar, de proteger".
BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
http://noticias.br.msn.com/mundo/artigo-bbc.aspx?cp-documentid=24564230
Nos últimos dias, os três principais concorrentes ao Palácio do Planalto oficializaram as suas candidaturas à Presidência em convenções partidárias.
A maratona foi iniciada na última quinta-feira pela ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, do PV, que foi apresentada pelo partido como "símbolo" de uma nova forma de se fazer política no país.
No sábado foi a vez do ex-governador de São Paulo José Serra proferir que aceita a tarefa de concorrer à Presidência. O tucano arrancou aplausos dos militantes em Salvador com diversos ataques velados ao governo Lula.
Por fim, no domingo, Dilma Rousseff teve a chance de falar oficialmente como a candidata do PT ao Palácio do Planalto. A ex-ministra mencionou o "companheiro Lula", o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 30 vezes em seu discurso e defendeu a continuidade dos principais projetos da gestão atual.
Enquanto os programas de governo não são divulgados, os discursos ajudam a entender quais são as estratégias de campanha dos principais candidatos.
Marina Silva
Nascida em um seringal no Estado do Acre, alfabetizada apenas aos 16 anos e vítima de uma contaminação por mercúrio, a ex-ministra do Meio Ambiente e senadora Marina Silva mencionou diversos episódios de sua biografia na convenção do PV, na última quinta-feira.
A história da mulher humilde que "venceu", apesar das adversidades - e que agora tenta a principal cadeira do Palácio do Planalto - pode ajudar a candidata do PV a conquistar a simpatia principalmente do público feminino e de eleitores mais alinhados à esquerda.
Mas esse não é o único alvo da ex-ministra. Ao mesmo tempo em que critica a "desigualdade de oportunidades" e a "velha política de alianças", Marina também tem flertado com princípios mais associados à direita.
As diretrizes que vão servir de base para o programa de governo falam não apenas em manter a política macroeconômica vigente, como sugerem um maior aperto fiscal.
O texto diz que, para ampliar a capacidade de investimentos do Estado, "é fundamental conter o crescimento dos gastos públicos correntes à metade do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB)".
Para muitos analistas, a escolha do empresário Guilherme Leal para a vaga de vice-presidente é mais uma tentativa de aproximação entre o setor produtivo e uma candidata cujo principal mote de campanha é o crescimento sustentável, ou seja, com baixa emissão de gases de efeito estufa.
Marina Silva vem tentando defender essas ideias sem fazer críticas mais contundentes a seus adversários. Em seu discurso na quinta-feira, a ex-ministra chegou inclusive a elogiar o presidente Lula e o seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso.
José Serra
No sábado, dia em que teve sua candidatura formalizada pelo PSDB, José Serra fez um de seus discursos mais críticos ao governo atual, com uma série de ataques velados ao presidente Lula e à sua candidata, Dilma Rousseff.
Se for possível ler mensagens nas palavras de Serra, uma delas é a que o ex-governador de São Paulo deverá concentrar esforços nos temas que considera como pontos fracos do governo atual.
"Acredito nos direitos humanos. Não devemos elogiar continuamente ditadores em todos os cantos do planeta, só porque são aliados eventuais do partido do governo", disse Serra, referindo-se à aproximação do governo atual com regimes autoritários.
Ainda na linha dos ataques velados, Serra disse que "não tem patota", não tem "militância paga" e que não caiu "de paraquedas" na política - em alusão à falta de experiência administrativa da candidata Dilma.
Além das críticas, Serra também deu espaço à sua biografia: mas ao contrário de Marina Silva, que em seu discurso colocou maior peso nos momentos "difíceis", o tucano preferiu falar do seu engajamento político desde a juventude e de seus "feitos" nos diversos cargos que exerceu.
O discurso reflete a estratégia de Serra de tentar se diferenciar da candidata do governo pela "experiência" e pela "competência". "Minha atuação na vida pública atesta a minha coerência", disse Serra, que além de governador já foi prefeito, senador e ministro.
"Vamos abrir um grande canteiro de obras pelo Brasil inteiro, como fizemos em São Paulo", disse.
Dilma Rousseff
Dar continuidade aos projetos e ao programa de governo Lula foi a principal mensagem de Dilma Rousseff aos militantes do PT presentes à convenção do partido, neste domingo, em Brasília.
A candidata escolhida pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva para sucedê-lo no cargo citou as áreas e programas considerados símbolos da gestão atual, como a exploração do pré-sal, o Prouni e o programa Luz para Todos - e prometeu "fazer mais".
Lula tem uma popularidade que chega a 75% dos brasileiros, segundo pesquisas recentes. A transferência dessa empatia com o presidente para sua candidata é considerada um dos principais trunfos de Dilma Rousseff.
A aposta na figura do presidente Lula ficou clara no discurso deste domingo: a ex-ministra da Casa Civil mencionou o presidente Lula 30 vezes em uma fala que durou cerca de 50 minutos.
A ideia central do discurso foi de "seguir mudando", mantendo assim o conceito de continuidade, mas com avanços. "Se seguirmos mudando, o Brasil vai mudar definitivamente de patamar", disse.
Outra característica marcante do lançamento oficial da candidatura de Dilma Rousseff foi o apelo ao público feminino. Ao contrário de Marina Silva, que tentou atingir esse alvo nas entrelinhas, Dilma falou diretamente às mulheres.
"É mais que simbólico que, nesse momento, o PT e os partidos aliados estejam dizendo: chegou a hora de uma mulher governar esse país", disse, para logo em seguida acrescentar: "nós, mulheres, nascemos com o sentimento de amparar, de proteger".
BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
http://noticias.br.msn.com/mundo/artigo-bbc.aspx?cp-documentid=24564230
sábado, 12 de junho de 2010
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Barra Mansa - RJ - Via Sérgio Braga
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Vídeo - Barra Mansa - RJ - Colônia
Barra Mansa - RJ
Colônia Santo Antônio
Estava com um amigo e morador do bairro colônia quando resolvemos realizar este vídeo.
Observem as condições precárias da Estrada Governador Chagas Freitas, que liga Colônia a Rialto.
A intenção é sensibilizar as autoridades políticas para que tomem providências.
Colônia Santo Antônio
Estava com um amigo e morador do bairro colônia quando resolvemos realizar este vídeo.
Observem as condições precárias da Estrada Governador Chagas Freitas, que liga Colônia a Rialto.
A intenção é sensibilizar as autoridades políticas para que tomem providências.
Lula está cumprindo as leis eleitorais?
Lula diz que cabe ao presidente ser exemplo no cumprimento das leis
Multado por cinco vezes pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o presidente da República deve ser exemplo do cumprimento das leis durante o período eleitoral. Lula, no entanto, deu a entender que são os adversários políticos dele que estão desrespeitando o jogo democrático na pré-campanha.
"Cabe ao presidente da República ser o exemplo no cumprimento das leis. Agora, é importante que a gente fique atento porque estou cheio de adversários que, com a preocupação de querer me enfrentar na campanha, começam a querer ganhar o jogo no tapetão, e esse país vai exercitar a democracia até as últimas consequências", disse em entrevista à Rádio Jangadeiro FM, de Fortaleza (CE).
Lula já foi multado cinco vezes pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por campanha antecipada para a pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff.
O presidente disse ainda que tem gente fazendo insinuações e interpretações demais.
"Acho que todos nós temos que cumprir a lei, todos nós temos um ritual de campanha permitido e proibido pela legislação. Acho que ninguém quer transgredir a lei. Se houver excesso, claro que cada um de nós tem que ser punido, mas tenho ouvido gente falando demais, fazendo insinuações demais e interpretações demais".
http://www1.folha.uol.com.br/poder/747304-lula-diz-que-cabe-ao-presidente-ser-exemplo-no-cumprimento-das-leis.shtml
Multado por cinco vezes pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o presidente da República deve ser exemplo do cumprimento das leis durante o período eleitoral. Lula, no entanto, deu a entender que são os adversários políticos dele que estão desrespeitando o jogo democrático na pré-campanha.
"Cabe ao presidente da República ser o exemplo no cumprimento das leis. Agora, é importante que a gente fique atento porque estou cheio de adversários que, com a preocupação de querer me enfrentar na campanha, começam a querer ganhar o jogo no tapetão, e esse país vai exercitar a democracia até as últimas consequências", disse em entrevista à Rádio Jangadeiro FM, de Fortaleza (CE).
Lula já foi multado cinco vezes pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por campanha antecipada para a pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff.
O presidente disse ainda que tem gente fazendo insinuações e interpretações demais.
"Acho que todos nós temos que cumprir a lei, todos nós temos um ritual de campanha permitido e proibido pela legislação. Acho que ninguém quer transgredir a lei. Se houver excesso, claro que cada um de nós tem que ser punido, mas tenho ouvido gente falando demais, fazendo insinuações demais e interpretações demais".
http://www1.folha.uol.com.br/poder/747304-lula-diz-que-cabe-ao-presidente-ser-exemplo-no-cumprimento-das-leis.shtml
Ministro do TSE multa Lula pela quinta vez por propaganda antecipada
Ministro do TSE multa Lula pela quinta vez por propaganda antecipada
O ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Henrique Neves aplicou multa de R$ 7.500 ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva por propaganda eleitoral antecipada. É a quinta multa contra o presidente este ano pelo mesmo motivo.
A representação foi protocolada pelo DEM contra o discurso que Lula fez no dia 1º de Maio em evento organizado pelo CUT (Central Única dos Trabalhadores) em São Paulo. O presidente pode recorrer ao plenário do TSE.
Segundo o partido, Lula promoveu a candidatura da pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff.
No discurso, Lula afirmou que sairia da Presidência em oito meses e que estava com a consciência tranquila do dever cumprido. No entanto, o presidente defendeu o "sequenciamento" do governo.
"Ainda falta muito por fazer neste país porque a gente não consegue consertar os erros de 500 anos apenas em oito anos. É preciso mais tempo, mas é preciso que tenha sequenciamento", afirmou Lula.
Henrique Neves decidiu multar apenas o presidente por considerar que apenas parte de seu discurso caracterizou a propaganda irregular.
Sobre Dilma, o ministro avaliou que para caracterizar a propaganda seria preciso que o DEM provasse como foi feito o seu discurso. O partido não apresentou o vídeo da fala da pré-candidata, mas apenas notícias que interpretaram suas falas.
Neves também não multou a CUT por entender que uma reunião entre sindicalistas não é propaganda.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/745852-ministro-do-tse-multa-lula-pela-quinta-vez-por-propaganda-antecipada.shtml
O ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Henrique Neves aplicou multa de R$ 7.500 ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva por propaganda eleitoral antecipada. É a quinta multa contra o presidente este ano pelo mesmo motivo.
A representação foi protocolada pelo DEM contra o discurso que Lula fez no dia 1º de Maio em evento organizado pelo CUT (Central Única dos Trabalhadores) em São Paulo. O presidente pode recorrer ao plenário do TSE.
Segundo o partido, Lula promoveu a candidatura da pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff.
No discurso, Lula afirmou que sairia da Presidência em oito meses e que estava com a consciência tranquila do dever cumprido. No entanto, o presidente defendeu o "sequenciamento" do governo.
"Ainda falta muito por fazer neste país porque a gente não consegue consertar os erros de 500 anos apenas em oito anos. É preciso mais tempo, mas é preciso que tenha sequenciamento", afirmou Lula.
Henrique Neves decidiu multar apenas o presidente por considerar que apenas parte de seu discurso caracterizou a propaganda irregular.
Sobre Dilma, o ministro avaliou que para caracterizar a propaganda seria preciso que o DEM provasse como foi feito o seu discurso. O partido não apresentou o vídeo da fala da pré-candidata, mas apenas notícias que interpretaram suas falas.
Neves também não multou a CUT por entender que uma reunião entre sindicalistas não é propaganda.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/745852-ministro-do-tse-multa-lula-pela-quinta-vez-por-propaganda-antecipada.shtml
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Serra continua sem vice
Serra convoca aliados para definir vice em sua chapa à Presidência
A cinco dias da convenção que oficializará sua candidatura à Presidência, o tucano José Serra se debruçava ontem sobre nove currículos para a vice de sua chapa. Os nomes em análise são de DEM, PSDB e PP.
Segundo aliados, Serra nem sequer descarta a indicação do senador Tasso Jereissati (CE). Dono de temperamento forte, mas com votos no Nordeste, Tasso foge do padrão apontado como ideal pelo candidato.
Em conversas que invadiram a madrugada de ontem, Serra pediu a seus principais colaboradores uma avaliação do perfil dos cotados para a chapa até sexta-feira, véspera da convenção nacional do PSDB, no sábado.
O prazo foi encarado como um indício de que Serra só deverá anunciar seu vice logo após a convenção. Outro sinal está na disposição de manter o presidente do PP, Francisco Dornelles (RJ), entre os potenciais vices.
Com um pé no governo federal e prestes a optar pela neutralidade, o PP espera a evolução das pesquisas para decidir seu futuro na eleição.
Até lá, o PSDB investe no PP nos Estados, incluindo Minas, Rio Grande do Sul e Paraíba, na tentativa de viabilizar uma aliança.
O comando da campanha também aposta na recuperação de Serra a partir da semana que vem, quando serão exibidas as inserções do PSDB, para atrair o PP.
A opção por Dornelles não é consenso entre os aliados. Há no PSDB forte defesa pela chapa puro-sangue, mesmo sem Aécio Neves.
Entre aliados de Serra, a torcida é pelo presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra (PE), pelo seu trânsito entre os aliados.
Apesar do temperamento inquieto, Alvaro Dias (PR) aparece como um nome que tem boa imagem pública.
O próprio Guerra, no entanto, tem alegado que a indicação de um democrata evitaria tremores na aliança. No DEM, são cotados o deputado José Carlos Aleluia (BA) e o líder do partido no Senado, Agripino Maia (RN).
Embora Agripino tenha um nome consolidado no cenário político, Aleluia é admirado por Serra do ponto de vista técnico.
Ainda no DEM, o nome de Valéria Pires Franco (PA) aparece como opção.
Sob pressão para anunciar seu vice ainda na convenção, Serra tem recomendado calma. A avaliação dele é que, esgotadas as investidas em Aécio Neves (MG), é possível amadurecer a escolha.
Cifras
Os cotados para a vaga de vice foram objeto de discussão num jantar na noite de anteontem entre os principais articuladores da campanha de Serra.
À mesa, Guerra, o deputado Jutahy Magalhães (BA), o coordenador administrativo da campanha, José Henrique Reis Lobo, e os tucanos Ronaldo Cezar Coelho e Márcio Fortes, ambos do Rio.
No jantar, realizado na casa do secretário estadual da Cultura, Andrea Matarazzo, o comando da campanha também fez uma análise sobre o potencial de arrecadação para a disputa.
Embora um grupo defenda a fixação de um teto de R$ 250 milhões, a conclusão é a de que não há capacidade para tanto. A previsão de receita, segundo tucanos, é inferior a R$ 200 milhões.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/747696-serra-convoca-aliados-para-definir-vice-em-sua-chapa-a-presidencia.shtml
A cinco dias da convenção que oficializará sua candidatura à Presidência, o tucano José Serra se debruçava ontem sobre nove currículos para a vice de sua chapa. Os nomes em análise são de DEM, PSDB e PP.
Segundo aliados, Serra nem sequer descarta a indicação do senador Tasso Jereissati (CE). Dono de temperamento forte, mas com votos no Nordeste, Tasso foge do padrão apontado como ideal pelo candidato.
Em conversas que invadiram a madrugada de ontem, Serra pediu a seus principais colaboradores uma avaliação do perfil dos cotados para a chapa até sexta-feira, véspera da convenção nacional do PSDB, no sábado.
O prazo foi encarado como um indício de que Serra só deverá anunciar seu vice logo após a convenção. Outro sinal está na disposição de manter o presidente do PP, Francisco Dornelles (RJ), entre os potenciais vices.
Com um pé no governo federal e prestes a optar pela neutralidade, o PP espera a evolução das pesquisas para decidir seu futuro na eleição.
Até lá, o PSDB investe no PP nos Estados, incluindo Minas, Rio Grande do Sul e Paraíba, na tentativa de viabilizar uma aliança.
O comando da campanha também aposta na recuperação de Serra a partir da semana que vem, quando serão exibidas as inserções do PSDB, para atrair o PP.
A opção por Dornelles não é consenso entre os aliados. Há no PSDB forte defesa pela chapa puro-sangue, mesmo sem Aécio Neves.
Entre aliados de Serra, a torcida é pelo presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra (PE), pelo seu trânsito entre os aliados.
Apesar do temperamento inquieto, Alvaro Dias (PR) aparece como um nome que tem boa imagem pública.
O próprio Guerra, no entanto, tem alegado que a indicação de um democrata evitaria tremores na aliança. No DEM, são cotados o deputado José Carlos Aleluia (BA) e o líder do partido no Senado, Agripino Maia (RN).
Embora Agripino tenha um nome consolidado no cenário político, Aleluia é admirado por Serra do ponto de vista técnico.
Ainda no DEM, o nome de Valéria Pires Franco (PA) aparece como opção.
Sob pressão para anunciar seu vice ainda na convenção, Serra tem recomendado calma. A avaliação dele é que, esgotadas as investidas em Aécio Neves (MG), é possível amadurecer a escolha.
Cifras
Os cotados para a vaga de vice foram objeto de discussão num jantar na noite de anteontem entre os principais articuladores da campanha de Serra.
À mesa, Guerra, o deputado Jutahy Magalhães (BA), o coordenador administrativo da campanha, José Henrique Reis Lobo, e os tucanos Ronaldo Cezar Coelho e Márcio Fortes, ambos do Rio.
No jantar, realizado na casa do secretário estadual da Cultura, Andrea Matarazzo, o comando da campanha também fez uma análise sobre o potencial de arrecadação para a disputa.
Embora um grupo defenda a fixação de um teto de R$ 250 milhões, a conclusão é a de que não há capacidade para tanto. A previsão de receita, segundo tucanos, é inferior a R$ 200 milhões.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/747696-serra-convoca-aliados-para-definir-vice-em-sua-chapa-a-presidencia.shtml
Dilma cancela participação na sabatina Folha/UOL
Dilma cancela participação na sabatina Folha/UOL
A pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, cancelou sua participação na sabatina da Folha em parceria com o UOL no dia 17.
Estão mantidas as sabatinas Marina Silva (PV), dia 16, e José Serra (PSDB), dia 21. Para enviar perguntas aos sabatinados.
A razão apresentada por Dilma para cancelar sua participação foi o agendamento de uma viagem internacional. Ela visitará França, Espanha e Portugal.
O tour será realizado de 14 a 20 de junho. Servirá para que sejam produzidas imagens da ex-ministra ao lado de governantes desses países. Esses registros serão usados nos programas de TV.
A Folha e o UOL argumentaram com a direção da pré-campanha de Dilma que as sabatinas foram agendadas depois de mais de quatro meses de negociações.
Quando se chegou a um acordo, foi realizado um sorteio para fixar a ordem dos sabatinados, com representantes das três campanhas.
Em 13 de maio, todos concordaram assinando um documento no qual cada campanha se comprometia a cumprir o ajustado.
Em nome de Dilma Rousseff assinou o assessor Marcelo Parada, indicado pelo coordenador de comunicação Rui Falcão (SP).
A Folha e o UOL, o maior jornal e o maior portal de conteúdo do país, apresentaram também convites aos principais pré-candidatos há cerca de seis meses para participarem do primeiro debate ao vivo pela internet no país.
Diferentemente do rádio e da TV, na web é possível fazer debates a qualquer tempo sem necessidade de convidar todos os candidatos.
Até agora, só Serra e Marina aceitaram a realização desse debate. "Por enquanto ainda não tomamos a decisão de debater na internet", disse ontem Rui Falcão.
Debates em internet já anunciados por alguns sites e portais "não estão confirmados nem fazem parte ainda de nossa agenda", disse o deputado estadual.
Falcão disse que Dilma estaria disposta a remarcar a sabatina da Folha e do UOL quando voltar da Europa, mas essa decisão dependerá da aceitação dos outros candidatos, pois a ordem dos eventos foi definida em sorteio, com anuência do PT.
http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/06/08/dilma-cancela-ida-a-sabatina-da-folha-uol.jhtm
A pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, cancelou sua participação na sabatina da Folha em parceria com o UOL no dia 17.
Estão mantidas as sabatinas Marina Silva (PV), dia 16, e José Serra (PSDB), dia 21. Para enviar perguntas aos sabatinados.
A razão apresentada por Dilma para cancelar sua participação foi o agendamento de uma viagem internacional. Ela visitará França, Espanha e Portugal.
O tour será realizado de 14 a 20 de junho. Servirá para que sejam produzidas imagens da ex-ministra ao lado de governantes desses países. Esses registros serão usados nos programas de TV.
A Folha e o UOL argumentaram com a direção da pré-campanha de Dilma que as sabatinas foram agendadas depois de mais de quatro meses de negociações.
Quando se chegou a um acordo, foi realizado um sorteio para fixar a ordem dos sabatinados, com representantes das três campanhas.
Em 13 de maio, todos concordaram assinando um documento no qual cada campanha se comprometia a cumprir o ajustado.
Em nome de Dilma Rousseff assinou o assessor Marcelo Parada, indicado pelo coordenador de comunicação Rui Falcão (SP).
A Folha e o UOL, o maior jornal e o maior portal de conteúdo do país, apresentaram também convites aos principais pré-candidatos há cerca de seis meses para participarem do primeiro debate ao vivo pela internet no país.
Diferentemente do rádio e da TV, na web é possível fazer debates a qualquer tempo sem necessidade de convidar todos os candidatos.
Até agora, só Serra e Marina aceitaram a realização desse debate. "Por enquanto ainda não tomamos a decisão de debater na internet", disse ontem Rui Falcão.
Debates em internet já anunciados por alguns sites e portais "não estão confirmados nem fazem parte ainda de nossa agenda", disse o deputado estadual.
Falcão disse que Dilma estaria disposta a remarcar a sabatina da Folha e do UOL quando voltar da Europa, mas essa decisão dependerá da aceitação dos outros candidatos, pois a ordem dos eventos foi definida em sorteio, com anuência do PT.
http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/06/08/dilma-cancela-ida-a-sabatina-da-folha-uol.jhtm
terça-feira, 8 de junho de 2010
MP Eleitoral pede a cassação do deputado Sarney Filho
Ministério Público Eleitoral pede a cassação do deputado Sarney Filho
O Ministério Público Eleitoral pediu a cassação do deputado José Sarney Filho (PV-MA) por uso indevido de meios de comunicação e abuso do poder econômico e de autoridade.
Na ação, que está no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a procuradoria diz que Sarney Filho usou um jornal, que pertence a sua família, para distribuir boletins com conteúdo eleitoral.
Segundo o Ministério Público, no dia 24 de junho de 2006, o jornal "O Estado do Maranhão" distribuiu 9.223 boletins com propaganda em favor de Sarney Filho.
A procuradoria citou decisão do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) que reconheceu a propaganda eleitoral antecipada. No entanto, o tribunal entendeu que os boletins não tinham potencialidade para influenciar as eleições.
A procuradoria recorreu ao entender que houve abuso do deputado e cita o fato de ele ser membro do conselho de administração do jornal.
O recurso está sob a relatoria do ministro Marco Aurélio. A reportagem ainda não conseguiu falar com o deputado.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/746920-ministerio-publico-eleitoral-pede-a-cassacao-do-deputado-sarney-filho.shtml
O Ministério Público Eleitoral pediu a cassação do deputado José Sarney Filho (PV-MA) por uso indevido de meios de comunicação e abuso do poder econômico e de autoridade.
Na ação, que está no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a procuradoria diz que Sarney Filho usou um jornal, que pertence a sua família, para distribuir boletins com conteúdo eleitoral.
Segundo o Ministério Público, no dia 24 de junho de 2006, o jornal "O Estado do Maranhão" distribuiu 9.223 boletins com propaganda em favor de Sarney Filho.
A procuradoria citou decisão do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) que reconheceu a propaganda eleitoral antecipada. No entanto, o tribunal entendeu que os boletins não tinham potencialidade para influenciar as eleições.
A procuradoria recorreu ao entender que houve abuso do deputado e cita o fato de ele ser membro do conselho de administração do jornal.
O recurso está sob a relatoria do ministro Marco Aurélio. A reportagem ainda não conseguiu falar com o deputado.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/746920-ministerio-publico-eleitoral-pede-a-cassacao-do-deputado-sarney-filho.shtml
Senado pode acabar com restrições a quem não votar
Senado pode acabar com restrições a quem não votar
O fim das sete restrições para o eleitor que deixar de votar e não se justificar no prazo legal está na pauta de votações da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) desta quarta-feira (9), em decisão terminativa.
Atualmente, o Código Eleitoral prevê multa de cinco a vinte por cento do salário-mínimo da zona de residência para o eleitor que não votar e não se justificar perante o juiz eleitoral até 30 dias após a realização da eleição. Pelo projeto (PLS 244/06), a multa continua, mas o eleitor não poderá mais ser punido com a proibição de inscrever-se em concurso público, investir-se ou empossar-se nele.
Se o projeto for aprovado, o eleitor também poderá obter passaporte ou carteira de identidade, receber remuneração dos órgãos e entidades estatais, participar de licitação pública, obter empréstimo de entidades financeiras estatais, renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo e praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda - tudo isso proibido hoje pela atual legislação.
Segundo o senador Marco Maciel (DEM-PE), autor do projeto, todas estas restrições são de "constitucionalidade duvidosa", principalmente por violarem princípios fundamentais como o da cidadania. Para ele, a multa imposta, bem como a possibilidade de cancelamento do registro eleitoral caso deixe de votar em três eleições consecutivas, já são "medidas suficientemente desestimuladoras do absenteísmo voluntário do eleitor".
O projeto, no entanto, mantém as restrições para os que não conseguirem comprovar o alistamento eleitoral, obrigado para os brasileiros natos ou naturalizados, maiores de 18 anos, salvo as exceções previstas na própria Lei 4.737/65.
Ao apresentar parecer pela aprovação da proposta, o senador Antonio Carlos Junior (DEM-BA) reconheceu que para viabilizar o exercício pleno da cidadania e dos direitos civis é razoável que as "citadas restrições sejam aplicadas apenas aos eleitores que não comprovarem o alistamento".
O relator se lembrou, no entanto, que, atualmente, a prova do alistamento e da votação são feitas por meio da apresentação dos comprovantes de votação ou de declaração fornecida pela justiça eleitoral e "com a aprovação da proposição, não mais poderão ser exigidos os referidos comprovantes". Propôs, assim, uma emenda ao projeto, para determinar como prova de alistamento eleitoral a apresentação de certidão fornecida pela Justiça Eleitoral.
http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/06/07/senado-pode-acabar-com-restricoes-a-quem-nao-votar.jhtm
O fim das sete restrições para o eleitor que deixar de votar e não se justificar no prazo legal está na pauta de votações da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) desta quarta-feira (9), em decisão terminativa.
Atualmente, o Código Eleitoral prevê multa de cinco a vinte por cento do salário-mínimo da zona de residência para o eleitor que não votar e não se justificar perante o juiz eleitoral até 30 dias após a realização da eleição. Pelo projeto (PLS 244/06), a multa continua, mas o eleitor não poderá mais ser punido com a proibição de inscrever-se em concurso público, investir-se ou empossar-se nele.
Se o projeto for aprovado, o eleitor também poderá obter passaporte ou carteira de identidade, receber remuneração dos órgãos e entidades estatais, participar de licitação pública, obter empréstimo de entidades financeiras estatais, renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo e praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda - tudo isso proibido hoje pela atual legislação.
Segundo o senador Marco Maciel (DEM-PE), autor do projeto, todas estas restrições são de "constitucionalidade duvidosa", principalmente por violarem princípios fundamentais como o da cidadania. Para ele, a multa imposta, bem como a possibilidade de cancelamento do registro eleitoral caso deixe de votar em três eleições consecutivas, já são "medidas suficientemente desestimuladoras do absenteísmo voluntário do eleitor".
O projeto, no entanto, mantém as restrições para os que não conseguirem comprovar o alistamento eleitoral, obrigado para os brasileiros natos ou naturalizados, maiores de 18 anos, salvo as exceções previstas na própria Lei 4.737/65.
Ao apresentar parecer pela aprovação da proposta, o senador Antonio Carlos Junior (DEM-BA) reconheceu que para viabilizar o exercício pleno da cidadania e dos direitos civis é razoável que as "citadas restrições sejam aplicadas apenas aos eleitores que não comprovarem o alistamento".
O relator se lembrou, no entanto, que, atualmente, a prova do alistamento e da votação são feitas por meio da apresentação dos comprovantes de votação ou de declaração fornecida pela justiça eleitoral e "com a aprovação da proposição, não mais poderão ser exigidos os referidos comprovantes". Propôs, assim, uma emenda ao projeto, para determinar como prova de alistamento eleitoral a apresentação de certidão fornecida pela Justiça Eleitoral.
http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/06/07/senado-pode-acabar-com-restricoes-a-quem-nao-votar.jhtm
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Senado aprova empréstimo de US$ 600 milhões para despoluição do Rio Tietê
Senado aprova empréstimo de US$ 600 milhões para despoluição do Rio Tietê
Por acordo partidário e em votação simbólica, o Plenário do Senado aprovou, nesta terça-feira (1º), pedido do governo de São Paulo para que a Companhia de Saneamento Básico do Estado (Sabesp) possa tomar um empréstimo, no valor de US$ 600 milhões, com o Banco Interamericano de Desenvolvimento, destinado a bancar a terceira etapa do programa de despoluição do Rio Tietê. O empréstimo havia sido aprovado, pela manhã, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
Outros dois empréstimos externos, também votados pela manhã na CAE, foram aprovados pelo Plenário. O primeiro, no valor de US$ 13,2 milhões, entre o governo do Maranhão e o Banco Interamericano de Desenvolvimento, destina-se a ao Projeto de Fortalecimento da Gestão Fiscal do estado. O segundo, de US$ 9,8 milhões, será assinado entre a Prefeitura de Passo Fundo (RS) e o mesmo banco, e financiará projetos de desenvolvimento e melhoria de transportes e fortalecimento da gestão municipal. Os projetos foram enviados à promulgação.
Da Redação / Agência Senado
http://www.senado.gov.br/agencia/verNoticia.aspx?codNoticia=102539
Por acordo partidário e em votação simbólica, o Plenário do Senado aprovou, nesta terça-feira (1º), pedido do governo de São Paulo para que a Companhia de Saneamento Básico do Estado (Sabesp) possa tomar um empréstimo, no valor de US$ 600 milhões, com o Banco Interamericano de Desenvolvimento, destinado a bancar a terceira etapa do programa de despoluição do Rio Tietê. O empréstimo havia sido aprovado, pela manhã, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
Outros dois empréstimos externos, também votados pela manhã na CAE, foram aprovados pelo Plenário. O primeiro, no valor de US$ 13,2 milhões, entre o governo do Maranhão e o Banco Interamericano de Desenvolvimento, destina-se a ao Projeto de Fortalecimento da Gestão Fiscal do estado. O segundo, de US$ 9,8 milhões, será assinado entre a Prefeitura de Passo Fundo (RS) e o mesmo banco, e financiará projetos de desenvolvimento e melhoria de transportes e fortalecimento da gestão municipal. Os projetos foram enviados à promulgação.
Da Redação / Agência Senado
http://www.senado.gov.br/agencia/verNoticia.aspx?codNoticia=102539
domingo, 6 de junho de 2010
Pantanal perde 2 mil quilômetros quadrados de vegetação por ano
Pantanal perde 2 mil quilômetros quadrados de vegetação por ano
Redação 24 Horas News
Entre 2002 e 2008, o Pantanal perdeu 12,4 mil quilômetros quadrados (km²) de vegetação. O desmatamento avança mais na área de planalto do bioma e é menos intensivo na planície. Estudo apresentado nesta semana mostra que 86,6% da vegetação da planície está preservada, mas só restam 41,8% de cobertura original no planalto.
A pecuária é o principal vetor do desmatamento no Pantanal, de acordo com o levantamento. A conversão de vegetação em pastagens é responsável por 11,1% do uso da terra na área de planície e 43,5% no planalto. A agricultura ocupa 0,3% da região de planície do bioma e 9,9% do planalto.
O estudo, feito em parceria entre as organizações não governamentais WWF, Conservação Internacional, SOS Pantanal, SOS Mata Atlântica, a Fundação Avina e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), comparou imagens de satélites com visitas de campo pela região.
Pecuária extensiva contribui para conservação, diz Embrapa
A diferença entre a devastação no planalto e na planície reflete diferenças nas forma de ocupação do bioma. De acordo com o levantamento, o planalto é fortemente ocupado pela agricultura e pela pecuária. Na planície, a pecuária mais extensiva pressiona menos a abertura de novas áreas.
Apesar do crescimento do desmate verificado no período, a situação do Pantanal ainda é melhor que a de outros biomas do país. A Amazônia registra taxa anual de desmate de cerca de 7 mil km² e o Cerrado já perdeu metade de sua cobertura vegetal original
http://24horasnews.com.br/index.php?tipo=ler&mat=330529
Redação 24 Horas News
Entre 2002 e 2008, o Pantanal perdeu 12,4 mil quilômetros quadrados (km²) de vegetação. O desmatamento avança mais na área de planalto do bioma e é menos intensivo na planície. Estudo apresentado nesta semana mostra que 86,6% da vegetação da planície está preservada, mas só restam 41,8% de cobertura original no planalto.
A pecuária é o principal vetor do desmatamento no Pantanal, de acordo com o levantamento. A conversão de vegetação em pastagens é responsável por 11,1% do uso da terra na área de planície e 43,5% no planalto. A agricultura ocupa 0,3% da região de planície do bioma e 9,9% do planalto.
O estudo, feito em parceria entre as organizações não governamentais WWF, Conservação Internacional, SOS Pantanal, SOS Mata Atlântica, a Fundação Avina e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), comparou imagens de satélites com visitas de campo pela região.
Pecuária extensiva contribui para conservação, diz Embrapa
A diferença entre a devastação no planalto e na planície reflete diferenças nas forma de ocupação do bioma. De acordo com o levantamento, o planalto é fortemente ocupado pela agricultura e pela pecuária. Na planície, a pecuária mais extensiva pressiona menos a abertura de novas áreas.
Apesar do crescimento do desmate verificado no período, a situação do Pantanal ainda é melhor que a de outros biomas do país. A Amazônia registra taxa anual de desmate de cerca de 7 mil km² e o Cerrado já perdeu metade de sua cobertura vegetal original
http://24horasnews.com.br/index.php?tipo=ler&mat=330529
sábado, 5 de junho de 2010
Serra está mais estratégico
Serra nega cobrança para ficar agressivo, mas critica Lula e a carga tributária em entrevista
O pré-candidato a presidente José Serra (PSDB) negou que exista pressão do partido para ele adotar um tom mais "agressivo" em relação ao governo Lula. A declaração foi dada em entrevista gravada no dia (3), em Curitiba, e exibida nesta manhã pela RIC TV, afiliada da Rede Record. "Eu tenho meu estilo, sou do jeito que eu sou", disse, ao ser questionado sobre a cobrança para ser mais crítico.
Na entrevista, o tucano criticou o presidente Lula e a carga tributária: "Eu não teria orgulho (como Lula) da carga tributária brasileira. Se cobra imposto até sobre saneamento".
Serra tentou minimizar a importância do encontro da cúpula tucana, convocado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, nesta quinta-feira (3), em São Paulo, para discutir mudanças na campanha. "Não houve reunião alguma", disse.
O pré-candidato também afirmou que o Brasil sofre com o tráfico de drogas e o contrabando de armas porque "o governo não mergulha nestes problemas". Ainda no assunto, ele voltou a abordar a relação com o governo boliviano. "Se a Bolívia é amiga, poderia nos ajudar mais."
O pré-candidato do PSDB à presidência foi menos enfático ao falar sobre a sucessão estadual. "Sapo de fora não chia", desconversou. No entanto, indicou um prazo para a definição de alianças, "até a semana que vem".
"Sou amigo do (ex-prefeito tucano de Curitiba) Beto Richa, do (senador do PDT) Osmar Dias, do (ex-governador peemedebista Roberto) Requião. Meu dou muito bem com os paranaenses", afirmou Serra.
Richa, pré-candidato a governador, e o presidente do PSDB no Paraná, deputado estadual Valdir Rossoni, não acompanharam a gravação. Apenas um pequeno grupo de assessores estava com Serra.
http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/06/04/serra-nega-cobranca-para-ficar-agressivo-mas-critica-lula-e-a-carga-tributaria-em-entrevista.jhtm
O pré-candidato a presidente José Serra (PSDB) negou que exista pressão do partido para ele adotar um tom mais "agressivo" em relação ao governo Lula. A declaração foi dada em entrevista gravada no dia (3), em Curitiba, e exibida nesta manhã pela RIC TV, afiliada da Rede Record. "Eu tenho meu estilo, sou do jeito que eu sou", disse, ao ser questionado sobre a cobrança para ser mais crítico.
Na entrevista, o tucano criticou o presidente Lula e a carga tributária: "Eu não teria orgulho (como Lula) da carga tributária brasileira. Se cobra imposto até sobre saneamento".
Serra tentou minimizar a importância do encontro da cúpula tucana, convocado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, nesta quinta-feira (3), em São Paulo, para discutir mudanças na campanha. "Não houve reunião alguma", disse.
O pré-candidato também afirmou que o Brasil sofre com o tráfico de drogas e o contrabando de armas porque "o governo não mergulha nestes problemas". Ainda no assunto, ele voltou a abordar a relação com o governo boliviano. "Se a Bolívia é amiga, poderia nos ajudar mais."
O pré-candidato do PSDB à presidência foi menos enfático ao falar sobre a sucessão estadual. "Sapo de fora não chia", desconversou. No entanto, indicou um prazo para a definição de alianças, "até a semana que vem".
"Sou amigo do (ex-prefeito tucano de Curitiba) Beto Richa, do (senador do PDT) Osmar Dias, do (ex-governador peemedebista Roberto) Requião. Meu dou muito bem com os paranaenses", afirmou Serra.
Richa, pré-candidato a governador, e o presidente do PSDB no Paraná, deputado estadual Valdir Rossoni, não acompanharam a gravação. Apenas um pequeno grupo de assessores estava com Serra.
http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/06/04/serra-nega-cobranca-para-ficar-agressivo-mas-critica-lula-e-a-carga-tributaria-em-entrevista.jhtm
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Vídeo - Marina Silva
Entrevista: Marina critica "inchaço" da máquina pública
http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/multi/2010/06/01/0402983568CCB95386.jhtm?entrevista-marina-critica-inchaco-da-maquina-publica-0402983568CCB95386
http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/multi/2010/06/01/0402983568CCB95386.jhtm?entrevista-marina-critica-inchaco-da-maquina-publica-0402983568CCB95386
Um corretor é registrado a cada duas horas
No Brasil, um corretor é registrado a cada duas horas
Data: 04.06.2010 - Fonte: CQCS/Jorge Clapp
Dados da Fenacor indicam que, de 1º de janeiro até 31 de maio, foram concedidos 2.047 registros a corretores ou empresas corretoras de seguros em todo o País, o que representa uma média diária de 13,6 concessões, incluindo finais de semana e feriados. Ou seja, a cada duas horas, o mercado ganhou mais um profissional ou empresa em cinco meses. A maior parte dos registros foi feita em São Paulo: 807 registros, ou 39,4% do total.
Ainda de acordo com a federação, foram registrados, de janeiro a maio, 1.555 corretores pessoas físicas, o correspondente a 76% da soma global.
Data: 04.06.2010 - Fonte: CQCS/Jorge Clapp
Dados da Fenacor indicam que, de 1º de janeiro até 31 de maio, foram concedidos 2.047 registros a corretores ou empresas corretoras de seguros em todo o País, o que representa uma média diária de 13,6 concessões, incluindo finais de semana e feriados. Ou seja, a cada duas horas, o mercado ganhou mais um profissional ou empresa em cinco meses. A maior parte dos registros foi feita em São Paulo: 807 registros, ou 39,4% do total.
Ainda de acordo com a federação, foram registrados, de janeiro a maio, 1.555 corretores pessoas físicas, o correspondente a 76% da soma global.
Marina Silva
Marina Silva apresenta pacote social sem criação de novos programas
Sem mudanças substanciais na área social do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu ex-aliado, a pré-candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, aproveitou o feriado de Corpus Christi nesta quinta-feira (3) para anunciar um pacote que se reforça as atuais iniciativas e altera uma parte dos modelos de gestão dos programas.
A pré-candidata do PV quer um cadastro único das famílias beneficiadas pelo Bolsa Família, grupos de monitoramento de quem cumpre as exigências incluídas nos programas e um sistema integrado dos programas sociais. Ao lado de Marina e do vice Guilherme Leal, o economista Ricardo Paes de Barros, que coordena a formulação do tema no programa de governo do PV, admitiu a falta de novidades.
“Inicialmente, não temos novos programas. Essa é uma estratégia para integrar o que já temos”, disse Barros, que não descartou a criação de novas iniciativas sociais no futuro. "Nosso objetivo é fazer os serviços chegarem a novas famílias. Essa nova estrutura vai detectar a necessidade de cada família, e pode ser que mostre a necessidade de um novo programa para o Brasil."
Segundo a senadora, que descartou a criação de um novo ministério para a administração de programas sociais, as políticas realizadas até agora obtiveram um bom resultado de redução da pobreza, mas ainda não foram suficientes, especialmente porque não identificam necessidades específicas da população que vive em situação de pobreza.
“Esse trabalho vai saber quem é o pobre, como ele vive. Não é um rompimento com a atual política social”, disse a ex-ministra do Meio Ambiente, que em 2009 deixou o PT para ser candidata à Presidência pelo PV.
Com relação aos custos de implementação do programa, Marina disse que essa era apenas uma apresentação do conceito do programa, mas que ele não custará “nada fora do padrão e da possibilidade de fazer”.
http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/06/03/marina-silva-apresenta-proposta-para-novo-modelo-de-gestao-na-area-social.jhtm
Sem mudanças substanciais na área social do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu ex-aliado, a pré-candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, aproveitou o feriado de Corpus Christi nesta quinta-feira (3) para anunciar um pacote que se reforça as atuais iniciativas e altera uma parte dos modelos de gestão dos programas.
A pré-candidata do PV quer um cadastro único das famílias beneficiadas pelo Bolsa Família, grupos de monitoramento de quem cumpre as exigências incluídas nos programas e um sistema integrado dos programas sociais. Ao lado de Marina e do vice Guilherme Leal, o economista Ricardo Paes de Barros, que coordena a formulação do tema no programa de governo do PV, admitiu a falta de novidades.
“Inicialmente, não temos novos programas. Essa é uma estratégia para integrar o que já temos”, disse Barros, que não descartou a criação de novas iniciativas sociais no futuro. "Nosso objetivo é fazer os serviços chegarem a novas famílias. Essa nova estrutura vai detectar a necessidade de cada família, e pode ser que mostre a necessidade de um novo programa para o Brasil."
Segundo a senadora, que descartou a criação de um novo ministério para a administração de programas sociais, as políticas realizadas até agora obtiveram um bom resultado de redução da pobreza, mas ainda não foram suficientes, especialmente porque não identificam necessidades específicas da população que vive em situação de pobreza.
“Esse trabalho vai saber quem é o pobre, como ele vive. Não é um rompimento com a atual política social”, disse a ex-ministra do Meio Ambiente, que em 2009 deixou o PT para ser candidata à Presidência pelo PV.
Com relação aos custos de implementação do programa, Marina disse que essa era apenas uma apresentação do conceito do programa, mas que ele não custará “nada fora do padrão e da possibilidade de fazer”.
http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/06/03/marina-silva-apresenta-proposta-para-novo-modelo-de-gestao-na-area-social.jhtm
Vídeo - Dilma Roussef
Para Dilma, PSDB também faz indicação política
http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/multi/2010/05/26/04021B326CE0B92386.jhtm?para-dilma-psdb-tambem-faz-indicacao-politica-04021B326CE0B92386
http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/multi/2010/05/26/04021B326CE0B92386.jhtm?para-dilma-psdb-tambem-faz-indicacao-politica-04021B326CE0B92386
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Cinco anos após denúncia do mensalão
Cinco anos após denúncia do mensalão, Jefferson diz que Lula deve sucesso a ele
A dias do marco de cinco anos da entrevista que detonou o maior escândalo do atual governo, o ex-deputado e presidente do PTB, Roberto Jefferson, avalia que contribuiu para a alta popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao afastar do Palácio dos Planalto os envolvidos no suposto esquema de compra de apoio no Congresso.
Em entrevista ao UOL Notícias, Jefferson disse ainda não guardar ressentimento após a turbulência política de 2005, que derrubou a cúpula do PT, ministros do governo federal, dirigentes de estatais e empresas privadas e parlamentares, incluindo ele próprio. Mesmo com críticas a Lula – aliou-se ao PSDB para tentar eleger José Serra para a Presidência da República – ele diz ter ajudado a gestão do petista.
“Eu livrei o governo dele do José Dirceu, [Luiz] Gushiken, [José] Genoino, Marcos Valério, Delúbio [Soares]. Ele me deve uma janta. O governo dele cresceu a partir daí”, afirmou, referindo-se ao ex-ministro da Casa Civil, ao ex-secretário de Comunicação, o ex-presidente do PT, o empresário que intermediava o esquema e o ex-tesoureiro petista.
Ao comentar sobre a suspeita do presidente de que o escândalo do mensalão foi uma tentativa de golpe promovida pela oposição, Jefferson ironizou: “Havia um cinturão em torno do Lula, ninguém chegava. Batia todo mundo no Zé Dirceu. Depois que ele se libertou disso, cresceu. A conspiração foi a favor dele porque eu o protegi o tempo todo.”
Jefferson disse também que sempre reiterou que Lula não sabia sobre a ação de membros do governo para comprar apoio de parlamentares – o que depois foi transformado na tese de que teria havido apenas crime eleitoral.
“O presidente foi surpreendido por mim. Nunca mudei isso. Não houve conspiração contra o governo dele. Houve contra pessoas que no governo dele tomavam esse tipo de atitude e faziam essa prática”, disse o presidente do PTB, que não voltou a ver Lula nem Dirceu depois de deixar a Câmara, cassado por quebra de decoro. Ele não poderá disputar eleições até 2018.
Prevaricação
O ex-deputado, que admite ter cometido crime eleitoral em 2004, afirmou que na denúncia encaminhada ao STF sobre o caso falta o nome do presidente. Para Jefferson, que atuou como advogado criminalista, Lula “deu uma mexida” ao sacar Dirceu e Gushiken do governo, mas preferiu proteger o PT a corrigir o problema.
“No mínimo ele prevaricou. O caso era na Câmara. Ele manda para o presidente da Câmara [na época João Paulo Cunha, do PT de São Paulo] que, descobrimos depois, apanhou dinheiro do mensalão e está denunciado por isso. Varreu o lixo para baixo do tapete. Ele não tomou nenhuma atitude que deveria ter tomado”, disse.
O Palácio do Planalto informou, por meio de assessoria de imprensa, que Lula não vai comentar as declarações do presidente do PTB e que o depoimento do mandatário sobre o caso já foi encaminhado ao STF (Supremo Tribunal Federal) no mês passado.
Na resposta ao questionário feito pelo Ministério Público Federal, Lula reconheceu recentemente pela primeira vez que ouviu um alerta de Jefferson em março de 2005 sobre o suposto esquema de compra de congressistas da base aliada. O Ministério Público questionou se o presidente soube do mensalão por outra pessoa. O plenário do STF rejeitou pedido da defesa de Jefferson para incluir Lula entre os réus do processo.
Apesar da turbulência de 2005, Jefferson garante que “os ódios ficaram no passado”. “Quem vive de ódio enxerga para trás e não consegue ver o futuro. Isso passou. Foi aquele momento de enfrentamento, os ódios, esses instintos primitivos estavam muito acesos”, disse ele, referindo-se à célebre frase que usou ao se referir a Dirceu. Procurado pela reportagem, o ex-ministro não foi encontrado.
“Mas graças a Deus isso está plenamente superado. Isso aí não existe mais, passou. Não tenho nenhum ódio ou ressentimento do José Dirceu. Só não falo com ele. Deus me poupou do dissabor de encontrá-lo”, resumiu. Perguntado sobre se tem ressentimentos em relação a Lula, insistiu: “Ele me deve uma janta”.
http://noticias.uol.com.br/politica/2010/06/02/cinco-anos-apos-denuncia-do-mensalao-jefferson-diz-que-lula-deve-sucesso-a-ele.jhtm
A dias do marco de cinco anos da entrevista que detonou o maior escândalo do atual governo, o ex-deputado e presidente do PTB, Roberto Jefferson, avalia que contribuiu para a alta popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao afastar do Palácio dos Planalto os envolvidos no suposto esquema de compra de apoio no Congresso.
Em entrevista ao UOL Notícias, Jefferson disse ainda não guardar ressentimento após a turbulência política de 2005, que derrubou a cúpula do PT, ministros do governo federal, dirigentes de estatais e empresas privadas e parlamentares, incluindo ele próprio. Mesmo com críticas a Lula – aliou-se ao PSDB para tentar eleger José Serra para a Presidência da República – ele diz ter ajudado a gestão do petista.
“Eu livrei o governo dele do José Dirceu, [Luiz] Gushiken, [José] Genoino, Marcos Valério, Delúbio [Soares]. Ele me deve uma janta. O governo dele cresceu a partir daí”, afirmou, referindo-se ao ex-ministro da Casa Civil, ao ex-secretário de Comunicação, o ex-presidente do PT, o empresário que intermediava o esquema e o ex-tesoureiro petista.
Ao comentar sobre a suspeita do presidente de que o escândalo do mensalão foi uma tentativa de golpe promovida pela oposição, Jefferson ironizou: “Havia um cinturão em torno do Lula, ninguém chegava. Batia todo mundo no Zé Dirceu. Depois que ele se libertou disso, cresceu. A conspiração foi a favor dele porque eu o protegi o tempo todo.”
Jefferson disse também que sempre reiterou que Lula não sabia sobre a ação de membros do governo para comprar apoio de parlamentares – o que depois foi transformado na tese de que teria havido apenas crime eleitoral.
“O presidente foi surpreendido por mim. Nunca mudei isso. Não houve conspiração contra o governo dele. Houve contra pessoas que no governo dele tomavam esse tipo de atitude e faziam essa prática”, disse o presidente do PTB, que não voltou a ver Lula nem Dirceu depois de deixar a Câmara, cassado por quebra de decoro. Ele não poderá disputar eleições até 2018.
Prevaricação
O ex-deputado, que admite ter cometido crime eleitoral em 2004, afirmou que na denúncia encaminhada ao STF sobre o caso falta o nome do presidente. Para Jefferson, que atuou como advogado criminalista, Lula “deu uma mexida” ao sacar Dirceu e Gushiken do governo, mas preferiu proteger o PT a corrigir o problema.
“No mínimo ele prevaricou. O caso era na Câmara. Ele manda para o presidente da Câmara [na época João Paulo Cunha, do PT de São Paulo] que, descobrimos depois, apanhou dinheiro do mensalão e está denunciado por isso. Varreu o lixo para baixo do tapete. Ele não tomou nenhuma atitude que deveria ter tomado”, disse.
O Palácio do Planalto informou, por meio de assessoria de imprensa, que Lula não vai comentar as declarações do presidente do PTB e que o depoimento do mandatário sobre o caso já foi encaminhado ao STF (Supremo Tribunal Federal) no mês passado.
Na resposta ao questionário feito pelo Ministério Público Federal, Lula reconheceu recentemente pela primeira vez que ouviu um alerta de Jefferson em março de 2005 sobre o suposto esquema de compra de congressistas da base aliada. O Ministério Público questionou se o presidente soube do mensalão por outra pessoa. O plenário do STF rejeitou pedido da defesa de Jefferson para incluir Lula entre os réus do processo.
Apesar da turbulência de 2005, Jefferson garante que “os ódios ficaram no passado”. “Quem vive de ódio enxerga para trás e não consegue ver o futuro. Isso passou. Foi aquele momento de enfrentamento, os ódios, esses instintos primitivos estavam muito acesos”, disse ele, referindo-se à célebre frase que usou ao se referir a Dirceu. Procurado pela reportagem, o ex-ministro não foi encontrado.
“Mas graças a Deus isso está plenamente superado. Isso aí não existe mais, passou. Não tenho nenhum ódio ou ressentimento do José Dirceu. Só não falo com ele. Deus me poupou do dissabor de encontrá-lo”, resumiu. Perguntado sobre se tem ressentimentos em relação a Lula, insistiu: “Ele me deve uma janta”.
http://noticias.uol.com.br/politica/2010/06/02/cinco-anos-apos-denuncia-do-mensalao-jefferson-diz-que-lula-deve-sucesso-a-ele.jhtm
quarta-feira, 2 de junho de 2010
PAC acelerado
Mesmo sem Dilma, governo mantém PAC acelerado
Leandro Kleber
Do Contas Abertas
O governo realiza na manhã de hoje (2), em Brasília, o primeiro balanço oficial do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) sem a presença da pré-candidata do PT às eleições presidenciais e “mãe” do PAC, Dilma Rousseff. Este será o 10º evento de divulgação do andamento das obras que compõem o principal programa da gestão do presidente Lula, criado em 2007. E os resultados neste ano eleitoral são positivos ao governo e à campanha petista, pelo menos em termos de Orçamento Geral da União (OGU). Entre janeiro e maio, ministérios e demais órgãos federais que executam obras do programa com recursos do OGU desembolsaram pouco mais de R$ 7,1 bilhões; quase o dobro do registrado no mesmo período de 2009 (R$ 3,8 bilhões).
A quantia paga em 2010 ainda chega perto do montante total aplicado entre janeiro e maio dos últimos três anos somados, R$ 8,3 bilhões (veja tabela). Apesar disso, se o ritmo dos primeiros cinco meses for mantido até dezembro, o percentual de execução orçamentária ainda estará longe do ideal. Isso porque a previsão para este ano é aplicar R$ 28,6 bilhões, ou seja, com a média de desembolso atual (R$ 1,4 bilhão por mês), provavelmente serão investidos R$ 17,1 bilhões até o fim de 2010, ou somente 60% dos recursos autorizados.
Além disso, o total aplicado pelo governo federal desde o lançamento do programa em 2007 não é satisfatório. Até maio deste ano, foram investidos, com recursos do OGU, R$ 43,8 bilhões em empreendimentos do PAC. O valor representa apenas 47% de todo o previsto para o plano no período, R$ 92,5 bilhões. A situação é bem melhor quando considerados os empenhos (reservas orçamentárias feitas para futuro pagamento). Desde 2007, o governo já empenhou R$ 74,7 bilhões (80%) do montante global autorizado para uso (veja tabela).
No entanto, técnicos em orçamento público criticam o volume de empenhos que não são efetivamente pagos, pois acabam sendo rolados para anos seguintes como “restos a pagar”. Hoje, o governo tem um estoque de restos a pagar elevado, na casa dos R$ 20 bilhões. Como o orçamento previsto para este ano é de R$ 28,6 bilhões, fica difícil pagar e executar as obras com recursos orçamentários de 2010 mais os restos a pagar. É provável que boa parte dessa dívida seja levada para 2011, quando um novo presidente da República assume a cadeira. Isso preocupa Paulo Brasil, economista e vice-presidente do Sindicato dos Economistas do estado de São Paulo. Segundo ele, se o governo deixar a “vultosa herança aos sucessores, a próxima gestão estará extremamente comprometida, em especial na questão de infraestrutura”.
Para evitar que isso aconteça, o Ministério dos Transportes se destaca como a pasta mais forte quando se trata de PAC “orçamentário”. Mais de R$ 4 bilhões já foram investidos em empreendimentos rodoviários e ferroviários nos primeiros cinco meses deste ano, mais do que a verba de todos os órgãos da Esplanada juntos. O Ministério das Cidades aparece logo em seguida, com R$ 1,7 bilhão aplicado. Porém, a quantia representa apenas 15% dos R$ 10,8 bilhões autorizados para a pasta em 2010.
Para o cientista político Cristiano Noronha, o aumento dos recursos do PAC neste ano ajudam a acelerar obras pendentes e, consequentemente, auxilia a candidatura da ministra Dilma Rousseff. Segundo ele, o governo não quer realizar um balanço ruim do programa nos meses em que a candidata estiver afastada da Casa Civil. "É importante demonstrar que não há atrasos em obras do PAC, pois evita ataques da oposição de que ela é uma má gestora. Acredito que o programa será um ingrediente importante nas eleições, mas não determinante. Acho que a campanha de Dilma estará muita mais calcada nos avanços econômicos e sociais registrados no governo Lula", afirma.
Estatais e setor privado fora do cálculo
As informações dos investimentos citados na matéria referem-se apenas ao chamado PAC "orçamentário”, ou seja, obras e projetos da administração federal direta passíveis de monitoramento no Orçamento Geral da União por meio do Siafi (sistema de acompanhamento das receitas e despesas da União). Estão excluídos investimentos realizados por empresas estatais, iniciativa privada e financiamentos imobiliários, que serão anunciados nesta manhã pelo governo.
http://contasabertas.uol.com.br/WebSite/Noticias/DetalheNoticias.aspx?Id=154
Leandro Kleber
Do Contas Abertas
O governo realiza na manhã de hoje (2), em Brasília, o primeiro balanço oficial do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) sem a presença da pré-candidata do PT às eleições presidenciais e “mãe” do PAC, Dilma Rousseff. Este será o 10º evento de divulgação do andamento das obras que compõem o principal programa da gestão do presidente Lula, criado em 2007. E os resultados neste ano eleitoral são positivos ao governo e à campanha petista, pelo menos em termos de Orçamento Geral da União (OGU). Entre janeiro e maio, ministérios e demais órgãos federais que executam obras do programa com recursos do OGU desembolsaram pouco mais de R$ 7,1 bilhões; quase o dobro do registrado no mesmo período de 2009 (R$ 3,8 bilhões).
A quantia paga em 2010 ainda chega perto do montante total aplicado entre janeiro e maio dos últimos três anos somados, R$ 8,3 bilhões (veja tabela). Apesar disso, se o ritmo dos primeiros cinco meses for mantido até dezembro, o percentual de execução orçamentária ainda estará longe do ideal. Isso porque a previsão para este ano é aplicar R$ 28,6 bilhões, ou seja, com a média de desembolso atual (R$ 1,4 bilhão por mês), provavelmente serão investidos R$ 17,1 bilhões até o fim de 2010, ou somente 60% dos recursos autorizados.
Além disso, o total aplicado pelo governo federal desde o lançamento do programa em 2007 não é satisfatório. Até maio deste ano, foram investidos, com recursos do OGU, R$ 43,8 bilhões em empreendimentos do PAC. O valor representa apenas 47% de todo o previsto para o plano no período, R$ 92,5 bilhões. A situação é bem melhor quando considerados os empenhos (reservas orçamentárias feitas para futuro pagamento). Desde 2007, o governo já empenhou R$ 74,7 bilhões (80%) do montante global autorizado para uso (veja tabela).
No entanto, técnicos em orçamento público criticam o volume de empenhos que não são efetivamente pagos, pois acabam sendo rolados para anos seguintes como “restos a pagar”. Hoje, o governo tem um estoque de restos a pagar elevado, na casa dos R$ 20 bilhões. Como o orçamento previsto para este ano é de R$ 28,6 bilhões, fica difícil pagar e executar as obras com recursos orçamentários de 2010 mais os restos a pagar. É provável que boa parte dessa dívida seja levada para 2011, quando um novo presidente da República assume a cadeira. Isso preocupa Paulo Brasil, economista e vice-presidente do Sindicato dos Economistas do estado de São Paulo. Segundo ele, se o governo deixar a “vultosa herança aos sucessores, a próxima gestão estará extremamente comprometida, em especial na questão de infraestrutura”.
Para evitar que isso aconteça, o Ministério dos Transportes se destaca como a pasta mais forte quando se trata de PAC “orçamentário”. Mais de R$ 4 bilhões já foram investidos em empreendimentos rodoviários e ferroviários nos primeiros cinco meses deste ano, mais do que a verba de todos os órgãos da Esplanada juntos. O Ministério das Cidades aparece logo em seguida, com R$ 1,7 bilhão aplicado. Porém, a quantia representa apenas 15% dos R$ 10,8 bilhões autorizados para a pasta em 2010.
Para o cientista político Cristiano Noronha, o aumento dos recursos do PAC neste ano ajudam a acelerar obras pendentes e, consequentemente, auxilia a candidatura da ministra Dilma Rousseff. Segundo ele, o governo não quer realizar um balanço ruim do programa nos meses em que a candidata estiver afastada da Casa Civil. "É importante demonstrar que não há atrasos em obras do PAC, pois evita ataques da oposição de que ela é uma má gestora. Acredito que o programa será um ingrediente importante nas eleições, mas não determinante. Acho que a campanha de Dilma estará muita mais calcada nos avanços econômicos e sociais registrados no governo Lula", afirma.
Estatais e setor privado fora do cálculo
As informações dos investimentos citados na matéria referem-se apenas ao chamado PAC "orçamentário”, ou seja, obras e projetos da administração federal direta passíveis de monitoramento no Orçamento Geral da União por meio do Siafi (sistema de acompanhamento das receitas e despesas da União). Estão excluídos investimentos realizados por empresas estatais, iniciativa privada e financiamentos imobiliários, que serão anunciados nesta manhã pelo governo.
http://contasabertas.uol.com.br/WebSite/Noticias/DetalheNoticias.aspx?Id=154
Ciro recebe mimo de Lula: R$ 6,6 mi
De volta à cena, Ciro recebe mimo de Lula: R$ 6,6 mi
Ciro Gomes (PSB-CE/SP) está de volta. Excluído do tabuleiro presidencial, ele havia tomado chá de sumiço em 29 de abril.
Pedira licença na Câmara. Sem remuneração. E refugiara-se nos EUA. Retornou ao Brasil no sábado (29), informa sua assessoria.
Não tem agenda definida para os próximos dias. Como o período de licença já expirou (30 dias), espera-se que dê as caras no Congresso.
Lula, que ajudou a empurrar Ciro para fora do tabuleiro sucessório, providenciou para o “aliado” um mimo monetário.
Mandou liberar a verba de uma emenda que Ciro pendurara no Orçamento. Coisa de 6,6 milhões.
Deve-se a informação aos repórteres Matheus Leitão e Lucas Ferraz.
Em notícia veiculada na Folha, a dupla informa que a liberação ocorreu em 21 de maio.
Oito dias antes do desembarque de Ciro no Brasil. Nessa data, aliás, o PSB federal, partido do ex-candidato, ratificou o apoio a Dilma Rousseff.
A emenda de Ciro, a única que ele apresentou no ano passado, tem destinação meritória.
O dinheiro vai ao caixa da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos, órgão do governo do Ceará, gerido pelo irmão Cid Gomes (PSB).
Destina-se ao financiamento de um sistema de radares capaz de monitorar as chuvas no território cearense.
O valor original da emenda é maior: R$ 10 milhões. Mas um pedaço (R$ 3,3 milhões) já havia sido liberado. Duas parcelas de R$ 1,7 milhão.
Antes de submergir, Ciro ostentava uma retórica belicosa. Pendurara no sítio que mantém na web um artigo acerbo desde o título: “Ao Rei tudo, menos a honra”.
Em entrevistas, dissera que, ao imaginar que “vai batizar Dilma presidente”, Lula “viaja na maionese”.
Referira-se ao PMDB, sócio majoritário da mega-coligação governista, como “um ajuntamento de assaltantes”.
Repisara a tecla de que, sob Lula, a parceria PT-PMDB plantara um “roçado de escândalos”.
Dias atrás, depois de visitar Lula, em Brasília, o governador Cid Gomes disse que o irmão vai seguir a orientação do PSB. “Deve apoiar a Dilma”, afirmou.
Nesse contexto, a liberação da emenda é uma espécie de estímulo à fidelidade. Resta agora saber se um mês foi o bastante para dissolver os rancores do ex-presidenciável.
http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/arch2010-06-01_2010-06-30.html
Ciro Gomes (PSB-CE/SP) está de volta. Excluído do tabuleiro presidencial, ele havia tomado chá de sumiço em 29 de abril.
Pedira licença na Câmara. Sem remuneração. E refugiara-se nos EUA. Retornou ao Brasil no sábado (29), informa sua assessoria.
Não tem agenda definida para os próximos dias. Como o período de licença já expirou (30 dias), espera-se que dê as caras no Congresso.
Lula, que ajudou a empurrar Ciro para fora do tabuleiro sucessório, providenciou para o “aliado” um mimo monetário.
Mandou liberar a verba de uma emenda que Ciro pendurara no Orçamento. Coisa de 6,6 milhões.
Deve-se a informação aos repórteres Matheus Leitão e Lucas Ferraz.
Em notícia veiculada na Folha, a dupla informa que a liberação ocorreu em 21 de maio.
Oito dias antes do desembarque de Ciro no Brasil. Nessa data, aliás, o PSB federal, partido do ex-candidato, ratificou o apoio a Dilma Rousseff.
A emenda de Ciro, a única que ele apresentou no ano passado, tem destinação meritória.
O dinheiro vai ao caixa da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos, órgão do governo do Ceará, gerido pelo irmão Cid Gomes (PSB).
Destina-se ao financiamento de um sistema de radares capaz de monitorar as chuvas no território cearense.
O valor original da emenda é maior: R$ 10 milhões. Mas um pedaço (R$ 3,3 milhões) já havia sido liberado. Duas parcelas de R$ 1,7 milhão.
Antes de submergir, Ciro ostentava uma retórica belicosa. Pendurara no sítio que mantém na web um artigo acerbo desde o título: “Ao Rei tudo, menos a honra”.
Em entrevistas, dissera que, ao imaginar que “vai batizar Dilma presidente”, Lula “viaja na maionese”.
Referira-se ao PMDB, sócio majoritário da mega-coligação governista, como “um ajuntamento de assaltantes”.
Repisara a tecla de que, sob Lula, a parceria PT-PMDB plantara um “roçado de escândalos”.
Dias atrás, depois de visitar Lula, em Brasília, o governador Cid Gomes disse que o irmão vai seguir a orientação do PSB. “Deve apoiar a Dilma”, afirmou.
Nesse contexto, a liberação da emenda é uma espécie de estímulo à fidelidade. Resta agora saber se um mês foi o bastante para dissolver os rancores do ex-presidenciável.
http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/arch2010-06-01_2010-06-30.html
terça-feira, 1 de junho de 2010
Ex-diretor da Previ é denunciado por desvio de R$ 70 Mi
Denunciados criminalmente ex-diretores de fundo de previdência da prefeitura do Rio
Acusados de transferir R$ 70 milhões do Fundo Especial de Previdência do Município do Rio de Janeiro (Previ-Rio), sem licitação, para uma conta-corrente de um fundo de investimento, o ex-presidente do Previ-Rio, Marcelo Carvalho Cordeiro, e o ex-diretor de Administração e Finanças da autarquia, Luciano Otávio Dutra Leite Barbosa Filho, foram denunciados pelo Ministério Público Estadual, acusados de violação da Lei de Licitações.
A transferência contrariou a política de investimentos do Funprevi, baseadas em títulos públicos federais e em fundos do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. O Ministério Público argumenta que esta foi a primeira aplicação do fundo que, até então, não contava com recursos de nenhum outro investidor.
O prefeito Eduardo Paes, ao tomar conhecimento da aplicação sem consulta, demitiu os dois ex-diretores da Previ-Rio, no dia 15 de março. A ação, ajuizada na 29ª Vara Criminal da Comarca da Capital, pede que os dois ex-diretores sejam condenados à pena de três a cinco anos de prisão, além de pagamento de multa.
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2010/06/01/denunciados-criminalmente-ex-diretores-de-fundo-de-previdencia-da-prefeitura-do-rio.jhtm
Acusados de transferir R$ 70 milhões do Fundo Especial de Previdência do Município do Rio de Janeiro (Previ-Rio), sem licitação, para uma conta-corrente de um fundo de investimento, o ex-presidente do Previ-Rio, Marcelo Carvalho Cordeiro, e o ex-diretor de Administração e Finanças da autarquia, Luciano Otávio Dutra Leite Barbosa Filho, foram denunciados pelo Ministério Público Estadual, acusados de violação da Lei de Licitações.
A transferência contrariou a política de investimentos do Funprevi, baseadas em títulos públicos federais e em fundos do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. O Ministério Público argumenta que esta foi a primeira aplicação do fundo que, até então, não contava com recursos de nenhum outro investidor.
O prefeito Eduardo Paes, ao tomar conhecimento da aplicação sem consulta, demitiu os dois ex-diretores da Previ-Rio, no dia 15 de março. A ação, ajuizada na 29ª Vara Criminal da Comarca da Capital, pede que os dois ex-diretores sejam condenados à pena de três a cinco anos de prisão, além de pagamento de multa.
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2010/06/01/denunciados-criminalmente-ex-diretores-de-fundo-de-previdencia-da-prefeitura-do-rio.jhtm
MP Eleitoral acusa PV de propaganda antecipada
Ministério Público Eleitoral acusa PV de propaganda antecipada
As inserções do Partido Verde (PV) veiculadas nos dias 1º, 2, 5 e 7 de abril deste ano são objeto de uma representação do Ministério Público Eleitoral no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A ação pede a cassação da propaganda do PV no primeiro semestre de 2011 e a aplicação de multa de até R$ 25 mil ao partido e à pré-candidata Marina Silva por terem feito propaganda eleitoral antecipada.
O Ministério Público acredita que o programa defendeu interesses pessoais ao ressaltar as qualidades individuais de Marina Silva. A ação destaca um dos trechos que considera ilegal: "Ela [Marina] foi apontada por um dos principais jornais do mundo como uma das 50 pessoas que podem salvar o planeta. E esta mulher ainda está apenas começando. Preste a atenção na Marina".
http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/06/01/ministerio-publico-eleitoral-acusa-pv-de-propaganda-antecipada.jhtm
As inserções do Partido Verde (PV) veiculadas nos dias 1º, 2, 5 e 7 de abril deste ano são objeto de uma representação do Ministério Público Eleitoral no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A ação pede a cassação da propaganda do PV no primeiro semestre de 2011 e a aplicação de multa de até R$ 25 mil ao partido e à pré-candidata Marina Silva por terem feito propaganda eleitoral antecipada.
O Ministério Público acredita que o programa defendeu interesses pessoais ao ressaltar as qualidades individuais de Marina Silva. A ação destaca um dos trechos que considera ilegal: "Ela [Marina] foi apontada por um dos principais jornais do mundo como uma das 50 pessoas que podem salvar o planeta. E esta mulher ainda está apenas começando. Preste a atenção na Marina".
http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/06/01/ministerio-publico-eleitoral-acusa-pv-de-propaganda-antecipada.jhtm
Multa de R$ 250 mil por propaganda antecipada
Lula se defende de ação que pede multa de R$ 250 mil por propaganda antecipada
Débora Zampier
Da Agência BrasilOs advogados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentaram nesta segunda-feira (31) a defesa em relação a uma representação do PSDB que pede multa de R$ 250 mil por propaganda eleitoral antecipada. Além de Lula, o PT e a pré-candidata à Presidência, Dilma Rousseff, são acusados de infringir a legislação eleitoral durante o programa petista veiculado no último dia 13.
A defesa de Lula argumentou que o presidente é seu filiado de maior destaque e que ele não infringiu a lei ao divulgar seus feitos no governo. Disse ainda que em nenhum momento as eleições deste ano foram citadas e que não houve pedido de votos.
Os advogados petistas disseram que a presença de Dilma serviu para “incentivar a participação feminina em ações políticas”. Segundo a Lei dos Partidos Políticos, a propaganda partidária gratuita também é destinada a promover e difundir a participação das mulheres na política, dedicando a elas um tempo mínimo de 10% no programa.
Para o PSDB, o programa fez "verdadeira apologia à pessoa de Dilma Rousseff, dedicando a integralidade dos seus dez minutos para exaltar o seu currículo, seus feitos administrativos e, além disso, disparar rasgados elogios ao governo comandado pelo presidente Lula”.
Além da multa, o PSDB pede a cassação da exibição de propaganda petista no segundo semestre de 2011. Uma decisão do TSE já cassou o horário do PT no primeiro semestre.
O procurador-geral Eleitoral, Roberto Gurgel, também pediu ao TSE a punição de Lula, Dilma e do PT pela exibição do programa do dia 13 de maio.
http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/06/01/lula-se-defende-de-acao-que-pede-multa-de-r-250-mil-por-propaganda-antecipada.jhtm
Débora Zampier
Da Agência BrasilOs advogados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentaram nesta segunda-feira (31) a defesa em relação a uma representação do PSDB que pede multa de R$ 250 mil por propaganda eleitoral antecipada. Além de Lula, o PT e a pré-candidata à Presidência, Dilma Rousseff, são acusados de infringir a legislação eleitoral durante o programa petista veiculado no último dia 13.
A defesa de Lula argumentou que o presidente é seu filiado de maior destaque e que ele não infringiu a lei ao divulgar seus feitos no governo. Disse ainda que em nenhum momento as eleições deste ano foram citadas e que não houve pedido de votos.
Os advogados petistas disseram que a presença de Dilma serviu para “incentivar a participação feminina em ações políticas”. Segundo a Lei dos Partidos Políticos, a propaganda partidária gratuita também é destinada a promover e difundir a participação das mulheres na política, dedicando a elas um tempo mínimo de 10% no programa.
Para o PSDB, o programa fez "verdadeira apologia à pessoa de Dilma Rousseff, dedicando a integralidade dos seus dez minutos para exaltar o seu currículo, seus feitos administrativos e, além disso, disparar rasgados elogios ao governo comandado pelo presidente Lula”.
Além da multa, o PSDB pede a cassação da exibição de propaganda petista no segundo semestre de 2011. Uma decisão do TSE já cassou o horário do PT no primeiro semestre.
O procurador-geral Eleitoral, Roberto Gurgel, também pediu ao TSE a punição de Lula, Dilma e do PT pela exibição do programa do dia 13 de maio.
http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/06/01/lula-se-defende-de-acao-que-pede-multa-de-r-250-mil-por-propaganda-antecipada.jhtm
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